Para votar Previdência hoje, líder da CCJ pede que governistas não falem

O presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados, Felipe Francischini (PSL-PR), e o relator da reforma da Previdência na comissão, delegado Marcelo Freitas (PSL-MG), tentam convencer os parlamentares governistas a renunciar à palavra para antecipar o fim da discussão da reforma. Com isso, seria possível votar o texto hoje.
Estão inscritos 61 deputados favoráveis e 65 contrários. Nas contas de técnicos do PSL, somente a oposição tem oito horas e 25 minutos de discursos garantidos. Se os dois garantirem o apoio dos líderes, Francischini e Freitas avaliam que seria possível votar a reforma na sessão de hoje ainda, mesmo com a tentativa de obstrução dos oposicionistas.
"Temos cinco requerimentos da oposição para enfrentar após a discussão e vamos derrubá-los um a um. Quero tentar votar (a reforma da Previdência) hoje", disse Francischini.
Francischini decidiu participar ativamente das articulações para votar a reforma ainda na sessão de amanhã, após criticar a falta de articulação do governo nos debates realizados ontem. "O que me deixa perplexo é essa falta de estratégia mesmo", disse o presidente ontem.
Tamanha era a irritação do presidente da CCJ que ele reclamou no microfone que os parlamentares governistas não estavam preocupados com o tempo que os oposicionistas gastavam com discussões e apresentações de requerimentos.
Na sessão de ontem, o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), anunciou um acordo para votação da reforma na próxima semana, após o feriado de Páscoa. Segundo ele, o texto seria apreciado pela comissão na segunda ou na terça-feira. Pelo acordo, ficou definido que a discussão do relatório ocorreria, entre 10h e 22h de hoje.
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