PSL manda deputados adiarem viagem e ficarem em Brasília para votar reforma
A liderança do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, ordenou que os deputados fiquem em Brasília durante o fim de semana para votação da reforma da Previdência, que deve ser finalizada no sábado (13), de acordo com a previsão da base do governo. O comunicado, divulgado hoje aos parlamentares da bancada, não fala em punição em caso de descumprimento.
A preocupação é garantir o quórum (quantidade mínima de deputados) necessário para iniciar a sessão e votar a reforma, tida como fundamental pelo governo Bolsonaro. São dois turnos de votação, e o quórum é de 308 votos em cada etapa. Maia espera angariar uma margem favorável de "350 a 360 votos" a fim de minimizar os riscos.
Como as sessões ordinárias ocorrem de terça a quinta, quando há votações, a ampla maioria dos parlamentares costuma viajar para seus estados de origem antes de sexta-feira. Por esse motivo, muitos já têm passagens aéreas marcadas com antecedência.
"Ninguém vai desrespeitar. É o futuro do país que está em jogo", disse um pesselista ao chegar ao plenário na manhã de hoje.
A sessão foi aberta por volta de 11h30, e os deputados já estão indo à tribuna para falar sobre o projeto, mas o debate oficialmente só deve começar por volta de 15h. O presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ainda tenta construir um acordo entre a maioria e a oposição para evitar tentativas de obstrução.
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