Bolsonaro vai a culto na Câmara em dia de votação da reforma da Previdência
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) participa na manhã de hoje de um culto da Frente Parlamentar Evangélica na Câmara dos Deputados, horas antes do início da votação da reforma da Previdência. O mandatário chegou pela chapelaria da Casa e foi caminhando até o auditório Nereu Ramos, onde é realizado o evento.
Bolsonaro não parou para falar com os jornalistas que o aguardavam na entrada da Câmara. Acompanhado dos ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Luiz Eduardo Ramos Baptista (Secretaria de Governo), ele foi recebido pelo deputado Marco Feliciano (Pode-SP) e outros da frente evangélica.
Ausência de Maia
Após o culto, Bolsonaro devia se encontrar com o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para conversar sobre a reforma da Previdência. Mas Maia desistiu de recepcionar o presidente.
Inicialmente, a agenda de Maia, divulgada na noite de terça, previa que ele estaria na Câmara para receber Bolsonaro e que também participaria do culto. Uma atualização divulgada nesta manhã, no entanto, havia retirado o compromisso do seu itinerário.
Depois de um início complicado de tramitação, ontem, Maia encerrou a fase de debates e encaminhou a votação do texto-base do projeto para a manhã de hoje. A expectativa é que os trabalhos só sejam concluídos no fim da semana.
Em discurso no plenário, Bolsonaro contou que Maia entrou em contato com ele nesta manhã para explicar que, em virtude do horário em que a sessão que começou a discutir a reforma da Previdência foi encerrada, já na madrugada desta quarta, ele não pôde se fazer presente. "Mas ele aqui é o nosso general, conduzirá o destino da nação e da nossa votação", disse Bolsonaro, na Casa.
Ministro evangélico no STF
Ao abrir a solenidade, Ramos Baptista brincou com uma das polêmicas declarações de Bolsonaro em seu período à frente do Executivo --em maio, o presidente afirmou que talvez fosse o momento de nomear um ministro evangélico no STF (Supremo Tribunal Federal).
Segundo ele, por ironia do destino, Bolsonaro ainda não escolheu um ministro evangélico para o Judiciário, e sim para a articulação política. Ramos Baptista também disse que "abriu mão" de privilégios na função militar --ele é general de alta patente no Exército-- para aceitar uma "missão".
"Estava escrito para que eu viesse aqui ajudá-lo com a misericórdia e a bênção de Deus."
(Com Estadão Conteúdo)
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