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Chefe do BC promete projeto para mudar cheque especial, mas não dá detalhes

Roberto Campos Neto disse que projeto que vai redesenhar o produto cheque especial será lançado "em breve"  - Divulgação/Banco Central
Roberto Campos Neto disse que projeto que vai redesenhar o produto cheque especial será lançado "em breve" Imagem: Divulgação/Banco Central

Antonio Temóteo

Do UOL, em Brasília

06/11/2019 10h39Atualizada em 06/11/2019 13h51

Resumo da notícia

  • Roberto Campos Neto afirmou que será anunciado projeto para mudar cheque especial, mas não deu detalhes, nem disse quando
  • Declaração foi dada em audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara
  • Segundo ele, 44% dos que usam cheque especial têm renda de até dois salários

O presidente do BC (Banco Central) Roberto Campos Neto afirmou, na manhã desta quarta-feira (6), que um projeto para mudar o cheque especial será anunciado. A declaração foi dada em audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. Entretanto, ele não detalhou o projeto e não disse quando a proposta será apresentada.

Campos Neto disse aos deputados que 44% dos clientes bancários que usam o cheque especial têm renda de até dois salários e que 67% deles possuem o ensino médio completo. Ele ainda afirmou que entre os 10% dos brasileiros mais endividados, 21% têm dívidas no cheque especial.

"Temos um projeto que será lançado em breve que vai redesenhar o produto cheque especial", disse.

Crescimento econômico menor

O desastre de Brumadinho, a crise na Argentina e a crise global retiraram 0,67% do crescimento brasileiro em 2019, projetou Campos Neto. Segundo ele, a economia brasileira deveria crescer 1,58% em 2019, mas as estimativas apontam para uma alta de 0,91%.

O presidente do BC disse que o ritmo de crescimento da economia brasileira deve ser mais lento, mas com mais eficiência. Segundo ele, esse processo será impulsionado pelo setor privado, diferentemente do que ocorria em governos anteriores.

"O Brasil teve uma performance ruim em relação ao mundo e teve esse crescimento impulsionado por dinheiro público. Os estudos de produtividade mostram que quando há crescimento com dinheiro público, nem sempre a alocação de recursos é a mais eficiente", afirmou.

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