Estudo aponta tendências para o marketing de influência em 2020
Resumo da notícia
- Relatório foi preparado pela Squid, empresa especializada em conectar influenciadores e marcas
- Entre as principais tendências, empresa destaca jovens como "agentes de mudanças" e a importância de histórias reais
- Foco em comunidades e análise de dados também são destaque no estudo
Segundo uma pesquisa da consultoria Shareablee com mais de 1.200 consumidores, 48% das pessoas entre 18 e 24 anos compraram um produto após a recomendação de um "criador de conteúdo".
A "bolha dos influenciadores" vai estourar ou 2020 será o ano do marketing de influência? Quais serão as tendências para o setor no ano que vem?
"O criador de conteúdo não pode ser visto como mídia (ou como um garoto-propaganda). Ele é um conector entre uma marca e uma comunidade", declara Isabela Ventura, CEO da Squid, empresa especializada em conectar influenciadores e marcas.
"Quando falamos de marketing de influência, temos que entender que para acessar essas diversas comunidades online não podemos encará-las como um único grupo homogêneo. Cada uma delas possui uma dinâmica própria e os influenciadores são os experts em gerar conversas e engajar esse público", afirma Isabela.
Pensando nisso, a Squid preparou um relatório com as principais tendências para o ano que vem no marketing de influência. Conheça cinco delas.
1. Jovens como agentes de mudança
Para a Squid, os jovens serão cada vez mais os impulsionadores de mudanças culturais. O estudo destaca a pesquisa "Youth Culture: Power in Progress", da Viacom. Segundo o levantamento, 61% dos jovens acreditam ter mais habilidade que as gerações anteriores para afetar de forma positiva o mundo.
2. Pessoas (e histórias) reais
Representatividade será a palavra de ordem. Os consumidores deixaram de ser passivos e atuam numa nova era, onde as relações e trocas sociais se tornaram significativamente mais importantes. Neste novo momento, eles querem se ver representados, e ficou claro que as redes sociais deram voz para esta vontade, além de proporcionar uma interação mais direta com as grandes instituições.
3. Identificação e engajamento
Consumidores exigentes, que buscam conexões verdadeiras, querem saber: qual é o propósito da sua marca? Qual o benefício que ela trará para o mundo? Diferentes comunidades encontraram no ambiente digital uma maneira de organizar seu discurso. Assim, ganharam força e passaram a se unir em torno de causas que julgam importantes para a sociedade. O novo desafio para as marcas é conseguir se envolver de maneira legítima com esses discursos.
4. Comunidades valem seu peso em ouro
Com este novo cenário, influenciadores surgem como elemento-chave de conexão real entre marcas e pessoas. Por entenderem a cultura da plataforma em que estão inseridos e sua comunidade de fãs, conseguem criar histórias que engajam seu público. Mais do que nunca, marketing é menos sobre promover marcas e mais sobre gerar conversas positivas.
5. Dados e criatividade ainda juntos
Números da empresa de pesquisa Altimeter mostram que influenciadores digitais atingem uma taxa de engajamento duas vezes maior do que os perfis das marcas. Segundo o relatório da Squid, analisar os padrões de publicação dos seguidores (ou dos influenciadores) é fundamental para metrificar a qualidade de um comentário —ou até mesmo a reação dos perfis nas redes sociais.
Veja mais economia de um jeito fácil de entender: @uoleconomia no Instagram.
Ouça os podcasts Mídia e Marketing, sobre propaganda e criação, e UOL Líderes, com CEOs de empresas.
Mais podcasts do UOL em uol.com.br/podcasts, no Spotify, Apple Podcasts, Google Podcasts e outras plataformas.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.