Bolsonaro diz que governo é leal às políticas econômicas de Guedes
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou hoje, em fala durante seminário empresarial em Miami, que o governo é leal às políticas econômicas do ministro Paulo Guedes, mas não citou a turbulência nos mercados registrada nesta manhã.
Bolsonaro falou a cerca de 350 empresários — na maioria brasileiros que operam nos Estados Unidos — no momento em que o mercado brasileiro abria em um dia de caos, com circuit breaker na Bolsa após o Ibovespa cair 10% e o dólar se aproximando R$ 4,80.
Em sua fala, Bolsonaro demonstrou otimismo em relação à aprovação das reformas tributária e administrativa no Congresso. Ele disse ter conversado na véspera com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e afirmou ter recebido garantias de que o governo e o Congresso vão trabalhar juntos pela aprovação das próximas reformas.
O presidente também ressaltou a aproximação do Brasil com os Estados Unidos durante seu governo, e disse que os dois países podem confiar um no outro. No sábado, Bolsonaro teve um encontro com o presidente dos EUA, Donald Trump, como parte da agenda da viagem à Flórida.
Venezuela
No seminário, o presidente Jair Bolsonaro disse ainda que é necessário "lutar para que outros países da América do Sul não experimentem a mesma experiência do que nossos irmãos venezuelanos".
Além de Bolsonaro, outros políticos que discursaram no seminário fizeram menção à situação da Venezuela. Com o pronunciamento em português, o presidente brasileiro também resumiu o histórico do seu mandato. E disse que o atentado contra ele foi uma tentativa de seus inimigos tentarem pará-lo.
Em seu discurso, Bolsonaro também exaltou a posição dos ministros de seu governo, e disse que todos "estão preparados" e habilitados para ajudar o país a crescer e 'entrar nos trilhos'.
Promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX) numa parceria com o Ministério das Relações Exteriores brasileiro, o evento reúne cerca de 350 empresários e autoridades de ambos países.
(Com Reuters)
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