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Empregados com redução de salário e jornada chegam a 1,8 mi, diz governo

5.set.2019 - O secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco - Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
5.set.2019 - O secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco Imagem: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Antonio Temóteo

Do UOL, em Brasília

16/04/2020 11h17

O secretário especial de Previdência Trabalho, Bruno Bianco, afirmou que 1,8 milhão de trabalhadores já firmaram acordos com patrões para reduzir jornadas e salários ou suspender contratos desde quando entrou em vigor a medida provisória sobre o tema, no início do mês.

O número foi apresentado por Bianco quando ele criticava a criação do programa que permite que o governo banque parte dos salários dos trabalhadores com carteira assinada. Essa medida tem um impacto de R$ 114 bilhões nas contas públicas, segundo o governo, e faz parte do projeto de lei que amplia o número de categorias que podem receber o auxílio emergencial de R$ 600.

O texto foi aprovado pelo Senado e pode ser votado hoje pela Câmara dos Deputados. Se for aprovado com mudanças, o texto volta para o Senado, antes ir para sanção presidencial.

Pela proposta, o governo poderia pagar até três salários mínimos (R$ 3.135, em 2020) por mês aos trabalhadores, enquanto durar o estado de calamidade. Em troca, os patrões não poderiam demitir esses empregados por 12 meses após o fim do pagamento do auxílio. A despesa extra de R$ 114 bilhões leva em conta pagamentos por quatro meses.

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