Venda da Eletrobras é adiada e governo não deve bater meta de privatizações
Com a pandemia de coronavírus, o Ministério da Economia revisou a previsão para privatizar a Eletrobras. A Secretaria Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados esperava realizar a venda da empresa até outubro de 2020 e agora espera que o negócio seja realizado até junho de 2021.
Com o adiamento da venda da Eletrobras, o governo não cumprirá a meta de arrecadar R$ 150 bilhões com a venda de estatais em 2020.
Em entrevista ao UOL em dezembro passado, o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, Salim Mattar, afirmou que o governo esperava arrecadar R$ 150 bilhões com privatizações e venda de ações de empresas em 2020.
A expectativa da equipe econômica era reduzir de 627 para 327 o número de empresas em que a União tem participação. Entre as 300 empresas, 210 seriam vendidas somente com a privatização da Eletrobras.
A privatização da Eletrobras depende da aprovação do projeto de lei 5.877, de 2019, enviado pelo governo ao Congresso Nacional em 5 de novembro. O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que a venda de empresas públicas criadas por lei depende da aprovação de legislação específica que autoriza o negócio. O projeto está parado na Câmara dos Deputados.
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