Bolsonaro: Falta pagar 'poucas pessoas' na 1ª leva do auxílio emergencial
O presidente Jair Bolsonaro declarou hoje que o governo ainda precisa pagar "poucas pessoas" na 1ª leva do auxílio emergencial de R$ 600, chamado popularmente de "coronavoucher".
O benefício, dividido em três parcelas, atende camadas mais vulneráveis da população prejudicadas pela pandemia do coronavírus —como trabalhadores informais, MEIs (microempreendedores individuais) e beneficiários de programas sociais do governo.
Alguns grupos que têm direito ao programa têm reclamado de demora no pagamento. Indivíduos que se cadastraram por meio do site da Caixa Econômica Federal ou do aplicativo chegaram a ficar mais de cinco dias úteis aguardando uma resposta.
Após diversas reclamações, a Caixa afirmou que o prazo de cinco dias úteis é apenas uma estimativa, pois o banco depende da análise do cadastro, que é feita pelo Ministério da Cidadania.
Também estão na fila os beneficiários do Bolsa Família com último dígito do NIS igual a 7. O pagamento para esse esse grupo está previsto para começar hoje.
O calendário para quem está no programa do coronavoucher segue o do Bolsa Família, diferentemente de quem se inscreveu por meio do aplicativo da Caixa, pelo site ou estava no Cadastro Único, que seguem calendários específicos. O pagamento da primeira parcela para quem tem final do NIS de 1 a 6 já foi feito.
Ainda de acordo com Bolsonaro, o pagamento da segunda parcela terá início "hoje ou amanhã".
A Caixa Econômica Federal havia planejado a divulgação do calendário da 2ª parcela para o início desta semana. A programação foi revisada depois após desencontros públicos entre o presidente e seu ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni (DEM-RS).
Lorenzoni se antecipou e anunciou datas para o pagamento da segunda parcela, mas a previsão foi posteriormente derrubada por Bolsonaro.
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