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Dono do Coco Bambu se junta ao do Madero na defesa a Bolsonaro e cloroquina

do UOL, em São Paulo

16/05/2020 14h55

Resumo da notícia

  • Afranio Barreira defende afrouxamento do isolamento social e adoção da cloroquina no tratamento da covid-19
  • Dono da Coco Bambu afirma que pessoas e planos de saúde já usam o medicamento
  • Após saída do ministro Saúde Nelson Teich, empresário disparou mensagens em apoio a Bolsonaro

O empresário Afranio Barreira, fundador da rede de restaurantes Coco Bambu, defende a postura do presidente Jair Bolsonaro em relação ao afrouxamento do isolamento social e ao uso da cloroquina no tratamento da covid-19. O empresário tem opinião semelhante a outro dono de rede de restaurantes, Junior Durski, do Madero, que também concorda com o presidente sobre a suspensão das medidas de isolamento social.

Após o anúncio da saída do ministro Saúde Nelson Teich do governo, Barreira disparou mensagens no WhatsApp para expressar sua opinião. Para o empresário, o assunto é tratado como tabu por "formadores de opinião justamente por ter sido o presidente Bolsonaro o primeiro a abordar o tema", segundo informa Veja São Paulo.

Ainda de acordo com a publicação, Barreira diz que foi infectado pelo novo coronavírus e fez uso do remédio sem relatar efeitos colaterais. "Graças a Deus passei de forma tranquila pelo período que estive infectado". A eficácia da cloroquina para o tratamento da covid-19, no entanto, ainda não é comprovada cientificamente.

"Muitos médicos, empresários e políticos quando adoeciam tomavam essas medicações. E o pior, pareciam querer esconder o seu uso, por razões obscuras, e que até hoje não entendo", disse o dono do Coco Bambu. "Hoje, muitas operadoras de saúde estão usando essas medicações já nas fases iniciais, mas esse protocolo de tratamento ainda não foi aplicado por todos os governos. Quantas vidas poderiam ter sido salvas? Quantas vidas ainda podemos salvar?".

Em entrevista a Veja São Paulo, Barreira afirmou que demitiu 1.500 funcionários em todo o país, dos quais 500 no estado de São Paulo. "Dos 4.800 que mantivemos, a metade está trabalhando [em delivery] e a outra, suspensa. Se não voltarmos a abrir em breve, outros serão infelizmente demitidos."