Pandemia restringe acesso ao mercado de trabalho de 28,6 milhões de pessoas
A pandemia do novo coronavírus restringiu o acesso de 28,6 milhões de pessoas ao mercado de trabalho na última semana do mês de maio, segundo dados da PNAD Covid-19 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em parceria com o Ministério da Saúde.
Cerca de 17,7 milhões não procuraram emprego até a última semana de maio e 10,9 milhões já estavam desempregadas ou em busca de ocupação.
De 169,9 milhões de pessoas em idade para trabalhar, apenas 84,4 milhões estavam ocupadas no período, totalizando 49,5%. Desse total de empregados, 14,6 milhões estavam temporariamente afastadas devido ao isolamento social ou em férias coletivas, representando 17,2%. Já 8,8 milhões estavam em trabalho remoto, representando 13,2%.
Já os informais, trabalhadores sem carteira assinada ou que não contribuem com o INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), totalizaram 29 milhões. Porém, o contingente de informalidade caiu ao longo do mês. Na primeira semana de maio, a taxa de informalidade foi de 35,7% e na última 34,5%, marcando a redução de 870 mil postos informais.
Entre as 74,6 milhões de pessoas que não estavam ou não procuravam emprego, 23,7% gostariam de trabalhar, mas não buscaram vagas devido à pandemia ou falta de oportunidades na localidade em que residem. Já 25,7 milhões (34, 4% do total) gostariam de trabalhar, segundo dados da última semana de março, primeiro mês da pandemia, que permaneceram estáveis em maio.
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