Dólar salta mais de 3%, após três quedas seguidas, a R$ 5,325; Bolsa cai
O dólar comercial fechou hoje (24) em alta de 3,33%, cotado a R$ 5,325 na venda, interrompendo uma sequência de três quedas consecutivas. É a maior alta desde 18 de março (3,94%). O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em queda de 1,66%, a 94.377,36 pontos.
Ontem (23) a moeda norte-americana fechou vendida a R$ 5,153, com baixa de 2,26%, e o Ibovespa teve alta de 0,67%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Temores sobre nova onda de coronavírus
A forte alta do dólar hoje aconteceu em meio ao clima cauteloso nos mercados globais, com temores sobre uma segunda onda de contaminação de covid-19.
Depois de uma terça-feira positiva para ativos de risco, devido a dados econômicos promissores e sinais de alívio nas relações comerciais entre Estados Unidos e China, os investidores pareciam adotar maior cautela neste pregão, vendendo ações e moedas de economias emergentes, como o real.
"Desde a semana passada, existem sinais nítidos de que diversas localidades observaram um aumento nos casos de covid-19 com a reabertura de diversas economias no hemisfério norte", afirmaram analistas da Infinity Asset em nota.
Colaborando com o clima de apreensão, o Fundo Monetário Internacional (FMI) piorou sua perspectiva para a contração da economia global em 2020, citando impacto mais profundo que o esperado do coronavírus sobre o consumo. Para o Brasil, o FMI espera um tombo de 9,1%.
Tensão na política brasileira
No cenário local, os investidores continuam citando as incertezas políticas e econômicas —principalmente após a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro— como um fator de pressão para o real, assim como o atual patamar da taxa Selic em mínima histórica.
Além disso, o FMI piorou com força sua estimativa para a contração da economia brasileira em 2020 devido aos impactos da pandemia de coronavírus sobre a atividade, mas ao mesmo tempo passou a ver maior crescimento no ano que vem.
*Com Reuters
Este conteúdo foi gerado pelo sistema de produção automatizada de notícias do UOL e revisado pela redação antes de ser publicado.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.