Facebook revela escolhidos para programa de "aceleração de comunidades"
O Facebook anunciou os escolhidos para seu programa de "aceleração de comunidades". O projeto deste ano, lançado em março, oferecerá a líderes de grupos e comunidades um programa de seis meses com treinamento, mentoria e possibilidades de financiamento.
No Brasil, foram escolhidas 12 comunidades, que abrangem temas como empoderamento da comunidade negra, apoio a refugiados, inclusão social, e empreendedorismo feminino, entre outros. A empresa afirma que serão investidos cerca de US$ 3 milhões nas 77 iniciativas selecionadas, do mundo todo. Veja abaixo a lista das comunidades brasileiras escolhidas.
"Sabemos da importância e do impacto que as comunidades podem ter na vida das pessoas e queremos ajudar os líderes que formam essas comunidades a expandir o alcance de seus projetos", afirma Flávia Goulart, líder de Parcerias para Comunidades do Facebook para América Latina, em comunicado.
O projeto é uma evolução do programa de líderes do Facebook, lançado em 2018. Na época, o programa apoiou 115 projetos ao redor do mundo. Segundo a companhia, tais comunidades impactaram mais de 1,9 milhão de pessoas.
Confira as comunidades selecionadas no Brasil:
A Abraço Cultural é uma ONG que promove aulas de idioma e cultura com professores refugiados, oficinas, palestras e eventos culturais. Sua página no Facebook tem mais de 50 mil membros, que contribuem para a integração socioeconômica de refugiados no Brasil, além de buscar a redução de preconceitos e estereótipos.
Agência Mural de Jornalismo das Periferias
Em 2010, 20 comunicadores da periferia da Grande São Paulo lançaram o blog Mural. Em 2015, o blog se tornou se uma agência de notícias, informação e inteligência. A Agência Mural busca minimizar as lacunas de informação e contribuir para a desconstrução de estereótipos sobre a periferia de São Paulo por meio de correspondentes locais.
O Atados nasceu em 2013, com o objetivo de conectar pessoas a causas sociais, por meio de ações voluntárias, e de promover mudanças positivas na sociedade. Hoje, eles oferecem um espaço para mais de 2.200 ONGs e mais de 100 empresas onde podem anunciar vagas de emprego e programas corporativos de voluntariado para uma rede de mais de 140 mil pessoas.
Criada em 2011 por um grupo de amigos, a Base Colaborativa nasceu da necessidade de se ter um ambiente que permita que as pessoas sejam a "melhor versão de si mesmas". Com a intenção conjunta de aprimorar conexões por meio de sua rede, eles acreditam que cada pessoa tem uma maneira única de ser um agente de mudança.
O Clube da Alice nasceu em 2014 para conectar mulheres, proporcionar um ambiente seguro de conversas sobre o universo feminino, encontrar uma rede de apoio e também um espaço para divulgar seus negócios.
Criado em 2014, o Clube da Borboleta promove conexões e gera oportunidades de desenvolvimento pessoal, profissional e social para mulheres com mais de 18 anos.
A Comunidade Maturi foi criada em 2016 para demonstrar o compromisso e a credibilidade de profissionais com mais de 50 anos para as empresas. A comunidade conta com mais de 22.500 membros em todo o Brasil e já ajudou a conectar centenas de empreendedores com mais de 50 anos de idade com empresas para que possam discutir ideias ou iniciar projetos.
Nascido como um projeto acadêmico, o Mato no Prato pretende expandir o cardápio das pessoas através da biodiversidade de vegetais. Atualmente, é uma comunidade formada por pessoas que buscam uma dieta mais biodiversa e preocupada em promover sistemas produtivos sustentáveis.
Iniciado por Alan Soares e Nina Silva, o Movimento Black Money foi criado para empoderar homens e mulheres negros com informações sobre finanças, tecnologia e educação. A comunidade possui 80 mil membros que se engajam por meio de eventos e troca de e-mails.
O Papo de Pai foi criado para incentivar e promover uma mudança no comportamento dos homens, para que eles não se limitem a um apoio confortável e desigual na criação dos filhos. Desde então, Papo de Pai se tornou uma das maiores comunidade de pais do Brasil e um dos principais atores na reformulação do papel de pai.
A Rede Dotsy conecta pequenos empreendedores a artesãos para gerar renda e oportunidades de negócios. A comunidade conta com 150 mil membros, entre empresários e consumidores, que apoiam pequenas empresas, e se tornou uma rede de negócios sustentável que gera renda para milhares de famílias.
O processo que levou à criação das Redes da Maré começou em 1997, por iniciativa de moradores e ex-moradores das 16 favelas da Maré e de outras partes do Rio de Janeiro. O objetivo das comunidades é garantir a efetividade dos direitos dos mais de 140 mil moradores do Complexo da Maré.
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