Dólar cai 1,04%, vendido a R$ 5,328; Bolsa fecha em baixa após duas altas
O dólar comercial fechou a sessão desta quinta-feira (16) vendido a R$ 5,328, com baixa de 1,04% em relação à cotação de ontem (15). A moeda norte-americana vinha da alta de 0,66%.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, terminou o pregão em queda de 1,22%, a 100.553,27 (pontos). O índice vinha de duas altas seguidas acima de 1% cada.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Saída de investimentos
A queda do dólar hoje é considerada um ajuste, após o real figurar nos últimos dias entre os piores desempenhos se comparado a moedas de economias emergentes. Ontem, o real foi destaque negativo em dia de queda global do dólar.
Dados do Banco Central divulgados ontem revelaram acentuada piora nas saídas de recursos do Brasil nos últimos dias. O fluxo cambial ficou negativo em quase US$ 2 bilhões apenas na semana passada, elevando o déficit de julho a US$ 2,376 bilhões. No ano, a debandada é de quase US$ 15 bilhões.
As saídas de capital afetam a liquidez do mercado, contribuindo para o intenso vaivém nas cotações percebido nas últimas semanas.
Tensão entre EUA e China
Nesta quinta, o tom de maneira geral foi mais cauteloso nos mercados globais, o que manteve o risco de volatilidade no câmbio. Dados de varejo na China vieram piores que o esperado e ofuscaram o crescimento acima do esperado na atividade econômica no segundo trimestre.
Além disso, a escalada de tensões entre EUA e China voltava a preocupar. A Casa Branca disse na quarta-feira que não descarta novas sanções contra as principais autoridades chinesas como forma de punir Pequim pela forma como lida com Hong Kong. A China disse que responderá às táticas de "bullying" de Washington, mas que seguirá com a Fase 1 do acordo comercial acertado entre os países no ano passado.
Reforma tributária volta à pauta
No Brasil, analistas mantinham as atenções na retomada das discussões sobre a reforma tributária. O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender um imposto sobre transações digitais com alíquota de 0,2%, mas não apresentou formalmente uma proposta.
Enquanto isso, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deu prosseguimento às discussões da reforma tributária, mesmo sem acordo com o Senado. Maia voltou a afirmar que um imposto semelhante à antiga CPMF não será aprovado pelo Congresso.
*Com Reuters
Este conteúdo foi gerado pelo sistema de produção automatizada de notícias do UOL e revisado pela redação antes de ser publicado.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.