Governo estuda 'imposto do pecado' para taxar cigarros e bebida, diz jornal
A equipe econômica do ministro Paulo Guedes estuda a criação de um imposto sobre cigarros e bebidas alcoólicas como parte da reforma tributária, segundo reportagem publicada hoje pelo jornal "O Globo".
A nova taxa, chamada em outros países de "imposto do pecado", seria uma forma de o governo aumentar a arrecadação e compensar perdas com a desoneração da folha de pagamentos que será proposta numa próxima etapa da reforma.
A ideia do novo tributo é defendida pelo economista e pesquisador Aloísio Araújo, que integra a equipe de Guedes como assessor especial. Segundo ele, um imposto sobre produtos considerados prejudiciais à saúde é mais "seletivo" e pode ajudar a fechar as contas da reforma tributária.
"Tem que fechar a conta. Várias alternativas estão sendo estudadas. A questão dos seletivos ajuda a fechar a conta", afirmou Araújo ao jornal.
O economista disse ainda que técnicos do Ministério da Saúde ainda estão fazendo cálculos, mas é possível que o "imposto do pecado" reponha boa parte dessa receita, dependendo da quantidade de itens que forem tributados.
Além desse tributo sobre bebidas e cigarros, o governo tenta criar um imposto sobre movimentações financeiras, que tem características semelhantes à extinta CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).
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