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4 em cada 10 empresas sentiram efeitos negativos da pandemia em julho

Pessoas com máscaras de proteção contra o coronavírus em região comercial de São Paulo - Amanda Perobelli
Pessoas com máscaras de proteção contra o coronavírus em região comercial de São Paulo Imagem: Amanda Perobelli

Do UOL, em São Paulo

18/08/2020 10h09Atualizada em 18/08/2020 10h47

Das 2,8 milhões de empresas em funcionamento no Brasil, 44,8% afirmaram que ainda sentiam efeitos negativos da pandemia do coronavírus na primeira quinzena de julho.

Para 28,2% dos negócios, os impactos da covid-19 foram pequenos ou inexistentes no período, enquanto 27% disseram que tiveram efeito positivo devido às medidas de isolamento social.

Os dados são do terceiro ciclo da Pesquisa Pulso Empresa, divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A pesquisa acompanha os principais efeitos da pandemia de covid-19 na atividade das empresas não financeiras e faz parte das Estatísticas Experimentais do IBGE.

Queda nas vendas e dificuldade de pagamento

A queda nas vendas ou nos serviços comercializados devido à pandemia foi sentida por 46,8% das empresas. Já 26,9% disseram que o efeito foi pequeno ou inexistente e 26,1% relataram aumento nas vendas.

O comércio foi o setor mais afetado: 51,6% dos negócios relataram redução nas vendas, seguido por serviços (45,8%), indústria (40,8%) e construção civil (31,9%).

Cerca de 47,3% das empresas em funcionamento na primeira quinzena de julho tiveram dificuldades em fazer pagamentos de rotina, como salários e aluguel, enquanto 46,3% consideraram que não houve alteração significativa.

Apesar disso, 47,4% das empresas afirmaram que não tiveram alteração significativa na sua capacidade de fabricar produtos ou atender clientes. Outras 41,2% relataram dificuldades e 11,3%, facilidades.

Além disso, 51,8% não perceberam alteração significativa no acesso aos seus fornecedores e 38,6% tiveram dificuldades.