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IBGE: mais de 1 milhão voltaram ao trabalho na primeira semana de agosto

No início de agosto, trabalhadores empregados afastados passaram de 5,8 para 4,7 milhões - Cadu Rolim/Fotoarena/Estadão Conteúdo
No início de agosto, trabalhadores empregados afastados passaram de 5,8 para 4,7 milhões Imagem: Cadu Rolim/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

28/08/2020 11h03

O Brasil teve no início de agosto mais de um milhão de trabalhadores formais que estavam afastados por causa da pandemia do novo coronavírus voltando às suas atividades. Segundo a pesquisa Pnad Covid (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Covid) divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), na semana de 2 a 8 de agosto, 1,1 milhão de empregados retomaram suas funções.

Desde o início de maio, a amostragem mede semanalmente o impacto da pandemia no mercado de trabalho. À época do início da pesquisa, 16,6 milhões ou 19,8% dos ocupados estavam afastados. Já no início deste mês eram 4,7 milhões ou 5,7% dos empregados, contra 5,8 milhões na medição da semana anterior.

Os números de trabalhadores ocupados e não afastados do trabalho também aumentaram, acompanhando os dados de retorno às funções. Eles eram 74,7 milhões ante 72,3 milhões da semana anterior. No começo de maio, esse número era de 63,9 milhões.

Já o trabalho remoto segue uma tendência de estabilidade desde o início da pandemia, quando o Brasil tinha 8,6 milhões pessoas trabalhando a distância. O último número é exatamente o mesmo, apresentando alta em relação à semana anterior, quando indicava 8,3 milhões de trabalhadores remotos.

O desemprego medido pela pesquisa, que não é utilizado como taxa oficial da estatística no Brasil e que cabe à Pnad contínua, apresentou estabilidade no período. Na semana analisada, eram 12,6 milhões de pessoas desocupadas, contra 12,9 milhões da anterior. No início da pandemia, esse número era de 9,8 milhões, indicando um aumento entre os desocupados que já chegou a ultrapassar 3 milhões.

Mais dois índices também apresentaram estabilidade, com o nível de ocupação permanecendo em 47,9% e a informalidade no período sendo de 34,3%. Em ambas a variação foi inferior a um ponto percentual.