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Ministro diz que venda dos Correios pode levantar R$ 15 bilhões em 2021

Caminhão do serviço de entregas Sedex em prédio dos Correios na Vila Leopoldina, em São Paulo (SP) - Ronaldo Silva/Futura Press/Estadão Conteúdo
Caminhão do serviço de entregas Sedex em prédio dos Correios na Vila Leopoldina, em São Paulo (SP) Imagem: Ronaldo Silva/Futura Press/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

24/09/2020 17h43

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou hoje que a venda dos Correios pode render até R$ 15 bilhões e que o projeto de privatização da estatal está em fase de finalização e será encaminhado ao Congresso até o fim do ano.

"Podíamos fazer uma PEC ou um projeto de lei, mas optamos pelo projeto de lei que deve ser finalizado no Ministério das Comunicações nos próximos 15 dias e enviado ao Palácio do Planalto para ajustes. Até o fim do ano, o Executivo terá feito e entregue o seu dever de casa e o projeto estará no Congresso para ser aprimorado pelos deputados e senadores", afirmou ele, em entrevista à agência Bloomberg.

Na semana passada, Faria já havia adiantado em uma live que o governo quer, em breve, privatizar os Correios e que gigantes do varejo, como o Magazine Luiza, já demonstraram interesse na aquisição da estatal.

"Não teremos um processo de privatização vazio. Já temos cinco players interessados, entre eles Magalu, DHL e FedEx", adiantou o ministro, ressaltando que os Correios é uma empresa saudável. Ele também citou a Amazon.

Procurado pelo UOL, o Magazine Luiza não quis comentar as declarações do ministro. A Amazon informou que "não comenta rumores ou especulações". A DHL disse que também não comenta especulações de mercado, mas acrescentou que "no momento, não temos planos para atingir o crescimento de nosso negócio postal por meio de privatizações e de outros serviços postais estrangeiros".

Já a FedEx afirmou que monitora "continuamente o mercado por oportunidades para expandir nossos negócios no Brasil e em outras regiões, mas, por política da empresa, não comentamos especulações referentes à nossa estratégia de negócio".