Brasil sofre com desemprego, mas agronegócio cria 98 mil vagas; café lidera
O Brasil amarga a perda de 849.387 empregos entre janeiro e agosto de 2020, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério da Economia. Esse resultado seria ainda pior não fosse o desempenho do agronegócio, que abriu 98.320 vagas com carteira assinada no mesmo período.
Com exportações recordes de grãos e de outros produtos agrícolas impulsionados pelo valor do dólar, diversos segmentos do agronegócio têm contratado mão de obra.
Entre os segmentos que mais empregaram nos oito primeiros meses do ano estão:
- cultivo do café (17.741)
- atividades de apoio à agricultura (17.227)
- cana-de-açúcar (12.219)
- soja (11.136)
- criação de bovinos (8.481)
- frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva (5.987)
- criação de aves (4.745)
- horticultura (2.783)
- cultivo de cereais (2.163)
- uva (1.946); suínos (1.905)
- produção de florestas plantadas (1.197)
Exportações impulsionam o agronegócio
A exportação de produtos agrícolas tem impulsionado a contratação de trabalhadores. Entre janeiro e setembro de 2020, houve aumento de 2,5% do volume de produtos brasileiros exportados. A balança comercial brasileira está positiva em US$ 42,4 bilhões.
Segundo o Ministério da Economia, foram registrados volumes recordes para:
- soja (79,6 milhões de toneladas no acumulado do ano)
- óleos brutos de petróleo (55,4 milhões de toneladas)
- farelos de soja (13,7 milhões de toneladas)
- celulose (12 milhões de toneladas)
- óleos combustíveis (11,8 milhões de toneladas)
- carne bovina (1,3 milhão de toneladas)
- algodão (1,2 milhão de toneladas)
- carne suína (675 mil toneladas)
Estados que mais empregaram no campo
São Paulo foi o estado que mais abriu empregos com carteira assinada no campo entre janeiro e agosto, com a criação de 66.235 vagas.
Veja o ranking:
- São Paulo (66.235 vagas)
- Minas Gerais (8.585)
- Goiás (7.098)
- Bahia (5.390)
- Mato Grosso (4.509)
- Paraná (3.798)
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