Bolsonaro diz que acolheu sugestões de Collor sobre reajuste de combustível
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que convidou o ex-presidente Fernando Collor (Pros) a uma reunião da equipe econômica para dar sugestões de como reduzir o impacto do reajuste dos combustíveis, anunciado ontem pela Petrobras. A declaração foi dada ontem durante evento no Palácio do Planalto.
A gasolina subirá, em média, 8,1% (ou R$ 0,17) passando para R$ 2,25 por litro. O diesel terá alta de 5,1% (R$ 0,11), indo a R$ 2,24 por litro. Já o GLP (gás liquefeito de petróleo) sobe 5,05% (R$ 1,81 por botijão).
"Hoje, estávamos reunidos com a equipe econômica do Paulo Guedes, vendo a questão do impacto desse novo reajuste do combustível, que não podemos interferir e não pensamos em interferir [na Petrobras], e apareceu o senhor Fernando Collor e o convidamos para a reunião", começou Bolsonaro. "Ele participou de grande parte da mesma e nos deu sugestões, sugestões bem-vindas e acolhidas por nós. Dessa forma, vamos governando".
O presidente não explicou quais sugestões de Collor foram aderidas pelo governo. No início dos anos 1990, o ex-presidente e atual senador instituiu o Plano Collor, que incluiu, entre outras medidas, o bloqueio do saldo da poupança dos brasileiros por 18 meses e a troca do cruzado novo para o cruzeiro como moeda oficial do país.
Segundo Bolsonaro, o "ideal" para resolver a questão da alta dos combustível é "baixar o dólar". "O ideal —tenho conversado com Roberto Campos Neto (presidente do Banco Central) —é o dólar baixar. Mas baixa como? Com o parlamento em grande parte colaborando na votação de projetos que possam realmente mostrar que nós temos responsabilidade", disse.
Para o presidente, ao mostrar essa responsabilidade, o dólar "baixa automaticamente".
Durante o evento de ontem, Bolsonaro também admitiu que o Brasil vive uma crise econômica e cobrou apoio dos novos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, Arthur Lira (Progressistas-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), respectivamente.
"Vivemos, sim, uma crise. Nós temos problemas, mas é difícil tentar resolver sozinho, não contar com um braço amigo", declarou Bolsonaro, durante evento no Palácio do Planalto, na tarde de hoje.
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