Startup usa IA para conectar profissionais a empresas da economia criativa
Grande parte das empresas ligada à economia criativa, como agências de publicidade e anunciantes, tem buscado novos formatos e modelos de trabalho. E, em tempos de home office, isso não diz respeito somente à questão da atuação presencial ou remota.
Um estudo da Deloitte, de oito anos atrás, já antecipava que em 2020 estaríamos na era da "open talent economy" (economia aberta de talentos): colaboradores não fariam parte do quadro fixo das empresas, mas integrariam os "ecossistemas de talentos" das organizações.
O problema, agora, é para os times de RH das empresas, que precisam de uma política flexível de gestão de talentos. Para resolver (ou tentar diminuir) esse problema, nasceu a Creators.LLC, que se define como uma 'HR Tech' (startup da área de Recursos Humanos) e que conecta profissionais da indústria criativa a grandes empresas, por meio de algoritmos e curadoria especializada.
Marketplace de talentos
"Atuamos como um marketplace de talentos. Os cadastros são gratuitos, mas são aprovados um a um. Percebemos que a curadoria é extremamente relevante", afirma Nohoa Arcanjo, sócia-fundadora e líder das áreas de crescimento e vendas da Creators.
Funciona assim: a empresa insere o briefing do trabalho na plataforma, o time da Creators aprova e os profissionais que se encaixam na primeira análise, feita por inteligência artificial, recebem um email e um SMS com a descrição do job.
Match sai em 24 horas
Segundo Nohoa, o primeiro 'match' sai em até 24 horas do pedido. A decisão da escolha do profissional que vai assumir o trabalho ainda pode contar com uma última fase, com entrevistas rápidas, de até 20 minutos, e que pode ter a participação do time da startup.
"Geralmente, a partir do pedido do cliente, o job já está com alguém em 30 minutos. Desde 2017 já fizemos mais de 1.000 matchs entre criadores e empresas", afirma.
Entre os profissionais mais requisitados da plataforma estão os gerentes de projetos (27%), diretores de arte (22%), redatores e programadores (8% cada). Atualmente, trabalham com a startup empresas como Google, Pernord Ricard, Quinto Andar e as agências CuboCC e Soko.
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