Justiça aceita pedido de recuperação judicial da Educação Metodista
O TJ-RS (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul) aceitou o pedido de recuperação judicial do Grupo Educação Metodista, empresa no Ensino Superior e Básico. O grupo agora tem 60 dias para apresentar seu plano de recuperação à justiça e aos credores.
Na decisão de ontem, o juiz Gilberto Schäfer, da 2ª Vara Empresarial do TJ-RS, reconheceu a "relevância da instituição de ensino para o país e a importância da preservação das atividades acadêmicas".
Com dívidas de cerca de R$ 500 milhões, a controladora da Universidade Metodista, em São Bernardo do Campo (SP), enfrenta dificuldades financeiras desde 2015.
O pedido de recuperação judicial foi feito em abril pelo grupo para que as instituições possam "antecipar parte dos efeitos da recuperação judicial, conservando sua capacidade de operação e oferecendo proteção judicial a todos os seus credores".
Em um comunicado divulgado no mês passado, o grupo alega que a "crise das instituições metodistas de educação teve início com a mudança nas regras do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e se acentuou com o cenário econômico de recessão dos últimos anos. A pandemia de covid-19 agravou a situação".
"Com a aprovação do pedido de recuperação judicial, ganhamos fôlego para reestruturar a Educação Metodista a fim de restabelecer nosso equilíbrio financeiro e retomar o crescimento", afirma Mauricio Fontoura, diretor financeiro da instituição.
Tradicional grupo do setor educacional, a Educação Metodista conta atualmente com 11 colégios e 6 instituições de ensino superior (2 universidades, 2 centros universitários e 2 faculdades), que oferecem 80 cursos presenciais e 25 cursos na modalidade EAD nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais. A instituição emprega cerca de 3 mil funcionários, dos quais 1.200 são docentes, e atende 19 mil alunos da educação básica ao ensino superior.
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