Liberado novo saque da 3ª parcela do auxílio; veja quem recebe até R$ 375
A Caixa Econômica Federal libera nesta sexta-feira (16) o saque da terceira e penúltima parcela do auxílio emergencial para trabalhadores nascidos em novembro. O dinheiro foi depositado em 30 de junho, mas só estava disponível para compras, pagamentos e transferências, por meio de conta digital no aplicativo Caixa Tem. Os valores do benefício variam de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.
O pagamento das quatro parcelas da ajuda federal é feito de acordo com o mês de nascimento, no caso dos trabalhadores informais. Para beneficiários do Bolsa Família, o calendário segue o último dígito do Número de Inscrição Social (NIS). Nesse caso, o saque fica disponível no mesmo dia.
A última parcela do auxílio será paga a partir de 17 de julho.
Veja abaixo o calendário completo da terceira parcela:
Prorrogação do auxílio
Em junho, o presidente Jair Bolsonaro assinou a prorrogação do auxílio emergencial por mais três meses.
As novas parcelas serão pagas em agosto, setembro e outubro, com os mesmos valores (de R$ 150 a R$ 375). Só receberá a prorrogação quem está recebendo o auxílio atualmente, ou seja, não serão abertos novos cadastros.
O governo ainda não divulgou o calendário de pagamento.
Auxílio com valor menor e para menos pessoas
O auxílio emergencial 2021 está mais restrito que o do ano passado. É pago em quatro parcelas, com valores de R$ 150, R$ 250 ou R$ 375, dependendo da família, limitado a um benefício por família.
São beneficiadas 45,6 milhões de pessoas, 22,6 milhões a menos do que no auxílio emergencial de R$ 600, pago em meados do ano passado (68,2 milhões de pessoas).
Só recebe o novo auxílio quem recebeu no ano passado e, portanto, já está inscrito nos cadastros públicos usados para a análise dos pedidos. Quem não faz parte dos cadastros não receberá o benefício, visto que não haverá novos pedidos.
Quem pode receber?
É preciso atender uma série de critérios para receber o novo auxílio:
- ter recebido o auxílio emergencial em 2020
- ser trabalhador informal ou beneficiário do Bolsa Família
- ter renda familiar mensal de até três salários mínimos (R$ 3.300)
- ter renda familiar por pessoa de até meio salário mínimo (R$ 550)
Como saber se vou receber?
Há três canais para consultar se terá direito:
- Portal da Dataprev: https://consultaauxilio.cidadania.gov.br/consulta/#/
- Site da Caixa: auxilio.caixa.gov.br
- Telefone 111
Qual é o valor do auxílio?
Dependerá da condição de cada benefício:
- Para quem mora sozinho: R$ 150
- Famílias com mais de uma pessoa e que não são chefiadas por mulheres: R$ 250
- Famílias chefiadas por mulheres: R$ 375
Como é o pagamento?
O governo deposita o dinheiro nas contas digitais gratuitas abertas pela Caixa em nome dos beneficiários do auxílio no ano passado. O dinheiro pode ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem.
Primeiro, a pessoa recebe o depósito e só consegue usar o dinheiro para compras e pagamento de contas. O saque do dinheiro só é disponibilizado semanas mais tarde.
Quem não pode receber?
Não têm direito, segundo o governo:
- trabalhadores formais, com carteira assinada
- quem recebe benefício do INSS ou de programa de transferência de renda federal
- quem recebeu o auxílio em 2020, mas não sacou nem usou o dinheiro
- quem estiver com auxílio emergencial 2020 cancelado no momento da análise cadastral do novo auxílio
- residentes médicos, multiprofissionais, beneficiários de bolsas de estudo, estagiários e similares
- pessoas com menos de 18 anos, exceto mães adolescentes
- presidiários
- quem teve rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2019
- quem tinha em 31 de dezembro de 2019 a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil
- quem recebeu em 2019 rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte superior a R$ 40 mil
Como faço para pedir o auxílio?
Não é possível pedir o benefício. No ano passado, o governo disponibilizou um aplicativo e um site para o trabalhador se cadastrar e solicitar o auxílio.
Neste ano, o governo vai usar o cadastro feito no ano passado. Se avaliar que o trabalhador atende os critérios, pagará o benefício automaticamente, sem que o trabalhador tenha que fazer nada para receber.
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