Bolsonaro anuncia licença para linhão de Tucuruí; obras devem levar 3 anos
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou hoje que o governo federal obteve a última autorização necessária para iniciar as obras do Linhão do Tucuruí, que ligará Manaus, no Amazonas, a Boa Vista, em Roraima, o que permitirá que o estado de Roraima passe a receber energia do sistema nacional.
"Tínhamos pressa em resolver a questão do Linhão Manaus-Boa Vista (…) Há mais de 10 anos, Roraima não estava integrada com o resto do Brasil na questão energética", disse o presidente, durante uma cerimônia que marca os mil dias de seu governo em Boa Vista.
"Até que ontem à noite a 'cegonha apareceu'. Ontem à noite, o último obstáculo para o início das obras foi vencido. E nós temos uma pedra aqui do lado, a pedra fundamental para o início da construção do linhão", acrescentou ele.
Segundo Bolsonaro, mais detalhes sobre o assunto serão dados em uma agenda, às 16h, com o governador de Roraima Antonio Denarium.
Com a autorização do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) concedida ontem, o linhão de Tucuruí deverá ficar pronto em até três anos, segundo o chefe do Executivo.
"É o início das obras. Não será muito rápido, mas aproximadamente em três anos ela será concluída", disse o mandatário.
A licença ambiental do Ibama, que dependia de uma liberação da Funai (Fundação Nacional do Índio), já que a obra passa por reservas indígenas, era o último ponto a ser resolvido para que a obra pudesse ser iniciada.
A linha de transmissão de 500 kV terá aproximadamente 715 km de extensão e está travada há anos. A obra foi contratada por meio de leilão em 2011, e a conclusão estava prevista para 2015, o que acabou não ocorrendo.
A iniciativa do governo de Bolsonaro pretende acabar com a dependência de Roraima quanto à energia elétrica proveniente da Venezuela. O estado é o único não interligado ao Sistema Elétrico Nacional, sofre constantemente com apagões e tem tarifa média mais cara do que outras unidades federativas.
Com Reuters
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