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Preços dos combustíveis e gás de cozinha seguiram em alta nesta semana

Bomba gasolina, diesel, etanol, combustíveis - Getty Images
Bomba gasolina, diesel, etanol, combustíveis Imagem: Getty Images

Colaboração para o UOL, em Brasília

22/10/2021 20h54

Dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP) mostram que o preço médio da gasolina, do diesel e do gás de cozinha voltou a subir nos postos de combustíveis nesta semana.

O preço médio do litro da gasolina subiu 0,61% nas duas últimas semanas, passando de R$ 6,321 para R$ 6,36. No ano, acumula alta de 41,96%. Em alguns estados do Brasil, a gasolina já é vendida a R$ 7,46.

No diesel, a alta foi de 0,26% nas duas últimas semanas, passando de R$ 4,976 para R$ 4,983. No ano, a alta chega a 38,18% na bomba. O gás de cozinha chegou a R$ 101,96, 1,5% a mais que na semana passada.

O aumento ocorre em meio ao temor de desabastecimento no país. Rio de Janeiro e Belo Horizonte registraram filas em postos de combustíveis na manhã de hoje. A movimentação foi provocada pela paralisação dos caminhoneiros tanqueiros. A categoria cobra a redução no valor do diesel.

No Rio de Janeiro, a greve dos tanqueiros foi suspensa nesta sexta-feira e os caminhões voltaram a circular nas refinarias e pontos de distribuição.

Em Belo Horizonte, as filas nos postos causam impactos no trânsito. A correria dos motoristas também é provocada pelo medo do aumento ainda maior no valor do combustível. Já existe falta de gasolina em alguns postos.

Bolsonaro: 'Reajuste no preço dos combustíveis é iminente'

Em reunião com o ministro Paulo Guedes (Economia) hoje, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) admitiu que o país está na iminência de mais um reajuste dos combustíveis. O presidente reafirmou a intenção de pagar R$ 400 mensais aos caminhoneiros autônomos para reduzir o impacto causado pela alta dos combustíveis.

"Sabemos que estamos na iminência de mais um reajuste do combustível e, quando vai pro diesel, nós sabemos que influencia diretamente a inflação. E o caminhoneiro que transporta carga no Brasil merece ter uma atenção da nossa parte. Foi decidido, então, um auxílio aos mesmos que ficará menos de R$ 4 bilhões por ano, também previsto no orçamento", destacou Bolsonaro.