Rafael Portugal diz que perdeu R$ 1,2 mi em golpe do 'faraó dos bitcoins'
O ator e humorista Rafael Portugal e sua esposa entraram na Justiça para serem ressarcidos após terem sido vítimas de um suposto golpe de esquema de pirâmide financeira do "faraó dos bitcoins". O casal diz ter investido R$ 1,2 milhão em criptomoedas.
O "faraó dos bitcoins", Glaidson Acácio dos Santos, 38, foi preso pela Polícia Federal em 25 de agosto, no Rio de Janeiro, e virou alvo do MPF (Ministério Público Federal), que apura se ele comandou um esquema de pirâmide.
Sua empresa, a "GAS Consultoria Bitcoin", que teria mais de 67 mil clientes, prometia 10% de lucros em investimentos para seus clientes por meio das criptomoedas. Mas a empresa não investia em bitcoin, os lucros seriam pagos a clientes pelo dinheiro de novos investimentos de outros investidores, o que caracteriza a pirâmide.
Essa também foi a promessa de lucro feita a Portugal, que depositou os investimentos entre agosto de 2020 e março de 2021 na conta da empresa.
Em nota, a assessoria de imprensa do ator afirma que ele e sua esposa tinham "diversos contratos" com a empresa GAS, "justamente por acreditar que a empresa investia de verdade em criptomoedas". "Confiamos nas pessoas que nos apresentaram à empresa como uma possibilidade de investimento e assim fizemos", afirma o texto.
Eles escreveram que não houve estranhamento com o trabalho da empresa porque receberam seus pagamentos desde o primeiro contrato. "Prova disso é que demoramos a distribuir o processo judicial, o que só ocorreu por decisão exclusiva do escritório Gomes & Raner Advogados, que representa nossos interesses", diz outro trecho da nota.
Portugal e sua esposa também afirmaram terem recebido uma "decisão favorável" — sem especificar qual — da Justiça sobre o caso e que confiam nas autoridades para o esclarecimento da história.
O "faraó dos bitcoins"
Glaidson Acácio comandava a empresa junto de sua esposa, Mirelis Yoseline Diaz Zerpa, que está foragida. Eles mantinham uma casa de luxo em Cabo Frio, avaliada em R$ 9 milhões.
No dia da prisão de Glaidson, em uma mansão na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, os policiais encontraram carros de luxo (como BMW e Porsche), além de R$ 13,8 milhões em espécie e R$ 150 milhões em bitcoins, segundo a cotação daquele período.
Joias, relógios e charutos cubanos também foram apreendidos pela Polícia Federal.
No início de setembro, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou um novo pedido de liberdade feito pelos advogados do ex-garçom. A reportagem procurou a defesa de Glaidson e, caso um posicionamento seja enviado, a reportagem será atualizada.
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