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Lira diz não crer 'em mudanças partidárias bruscas' em 2ª votação da PEC

10.ago.2021 - O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), caminha pelos corredores do Congresso - Gabriela Biló/Estadão Conteúdo
10.ago.2021 - O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), caminha pelos corredores do Congresso Imagem: Gabriela Biló/Estadão Conteúdo

Colaboração para o UOL, em Brasília

04/11/2021 17h38

Com a aprovação em 1º turno da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos Precatórios na Câmara, o texto deverá ser submetido a uma nova rodada de avaliação na Casa, que ficou marcada para terça-feira (9), antes de seguir para o Senado. Assim, alguns partidos, como o PDT e o PSDB, já articulam para mudar como a sigla votará.

Em conversa com jornalistas na tarde de hoje, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), mostrou estar despreocupado com as organizações de Carlos Lupi, chefe do PDT, e Bruno Araújo, que está à frente do PSDB. "Não há essa posição do PSDB de revisar postura, não acredito em mudanças partidárias bruscas", afirmou Lira.

A tranquilidade do chefe da Câmara é "porque os assuntos da PEC são claros e evidente: um auxílio de R$ 400 para famílias abaixo da linha da pobreza e débitos previdenciários de municípios que fizeram reforma da previdência. Estamos falando em alargamento do espaço fiscal do governo para manter sua máquina funcionando", disse.

Na análise de Lira, existiram discursos de que a PEC iria "acabar com a educação, finalizar professores e matar de fome", mas ele reforçou a frente "com o Norte e Nordeste pela educação, proposto pelo PDT, e o acordo foi realizado em Plenário".

Quórum baixo

A PEC dos precatórios já sofreu adiamentos pelo baixo número de deputados presentes, mas o presidente da Câmara deu pouca importância para as expectativas se o quórum na próxima votação será suficiente. "Não vai acontecer isso na terça, o quórum será maior", afirmou.

Sobre as outras votações pendentes, Lira disse não ser culpa da Câmara. "O Senado até hoje não decidiu nem apreciar o projeto do Imposto de Renda, que contraria muitos interesses. A Câmara soube discutir, enfrentar e ultrapassar interesses que quem no Brasil não gosta de pagar impostos", falou.

Nos acusam de fazer PEC eleitoral, eleitoral são as posições descabidas".

O chefe da Casa preferiu não opinar sobre o valor já estabelecido do Auxílio Brasil, mas destacou a importância do auxílio emergencial, que poderia ser "transitório ou tributário, por mim seria sem problemas fazer por dois ou três anos".