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PRF atua para debelar última concentração de caminhoneiros, diz governo

Segundo o Ministério da Infraestrutura, último ponto de concentração está localizado no Porto de Santos, em SP - Jota Erre/Agência O Dia/Estadão Conteúdo
Segundo o Ministério da Infraestrutura, último ponto de concentração está localizado no Porto de Santos, em SP Imagem: Jota Erre/Agência O Dia/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

04/11/2021 10h34Atualizada em 04/11/2021 11h58

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) destacou 200 policiais para garantirem o "retorno da normalidade" na região do Porto de Santos, no litoral de São Paulo, onde há o último ponto de concentração de caminhoneiros grevistas no Brasil, segundo o Ministério da Infraestrutura.

De acordo com a pasta, o penúltimo ponto de concentração de caminhoneiros — na altura do km 276 da BR-116 (Rodovia Presidente Dutra), em Barra Mansa (RJ) — já foi desmobilizado, restando apenas o existente no Porto de Santos, o mais movimentado terminal portuário do Brasil.

O efetivo de duas centenas de policiais se dirige a Santos para operar "na formação de um grande corredor de segurança", atuando "desde o acesso aos terminais até a subida da Serra do Mar".

A ação conta com apoio da Polícia Militar do Estado de São Paulo, que auxilia a Polícia Rodoviária Federal no fluxo de transporte para as áreas externas do Porto de Santos.

Efetivo de 200 policiais rodoviários se dirige a Santos (SP) para desmobilizar concentração - Reprodução - Reprodução
Efetivo de 200 policiais rodoviários se dirige a Santos (SP) para desmobilizar concentração
Imagem: Reprodução

Caminhoneiros autônomos deflagraram uma greve na última segunda-feira (1º) para protestar contra a política de preços da Petrobras e a alta no preço do diesel, que reduz os lucros da categoria. O movimento, porém, não teve forte adesão entre os motoristas.

O governo federal também conseguiu na Justiça um total de 29 liminares para impedir bloqueios de grevistas nas estradas — sob risco de multas que poderiam chegar a R$ 1 milhão —, o que acabou enfraquecendo o movimento.

Em Santos, desde a última segunda-feira, caminhoneiros almejavam estrangular as operações no porto, impedindo que cargas que chegassem ao local fossem escoadas, forçando o governo a negociar com a categoria.

Mas, segundo o governo, por volta de 80% dos navios atracados em Santos estão operando "sem qualquer restrição". "O restante opera em menor escala em razão da cautela por parte de transportadoras e embarcadores no acesso ao porto diante do temor de represálias", afirmou.