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Lira afirma que Câmara demonstrou responsabilidade em votação de PEC

O presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou que parlamentares demonstraram responsabilidade fiscal em votação da PEC dos Precatórios - Ueslei Marcelino/Reuters
O presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou que parlamentares demonstraram responsabilidade fiscal em votação da PEC dos Precatórios
Imagem: Ueslei Marcelino/Reuters

Do UOL, em São Paulo

10/11/2021 16h37

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse hoje que parlamentares demonstraram "responsabilidades fiscal e social" na votação da PEC dos Precatórios. A proposta, que abre folga de R$ 91,6 bilhões no Orçamento federal e viabiliza o Auxílio Brasil, foi aprovada em segundo turno por 323 votos a favor e 172 contra. A PEC ainda será votada no Senado.

Os 323 deputados que votaram sim à PEC dos Precatórios, votaram sim pelo Auxílio Brasil de R$ 400, votaram sim pela repactuação das dívidas dos municípios, votaram sim pela possibilidade de prorrogação da desoneração da folha de pagamentos, que garantirá milhares de empregos. Ontem tivemos uma demonstração de responsabilidade fiscal e social do plenário da Câmara dos Deputados. Arthur Lira, nas redes sociais

O Auxílio Brasil, novo programa social que substituirá o Bolsa Família, prevê o pagamento de R$ 400 para cerca de 17 milhões de benefíciários até o fim de 2022, ano em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tenta a reeleição.

O presidente da Câmara foi um dos principais articuladores da PEC dos Precatórios e sempre defendeu a proposta publicamente, apesar de dizer que esse não seria "o modelo ideal".

Logo após a aprovação do texto-base, que levou cerca de 13 horas, os deputados começaram a discutir alterações —conhecidas como destaques— que ainda poderiam trazer mudanças para a proposta. As alterações foram rejeitadas e o texto segue agora para o Senado.

A aprovação da PEC foi marcada pela disputa voto a voto na Câmara entre a base do governo e a oposição. No primeiro turno, ela já havia sido aprovada por uma margem apertada, de apenas 312 dos 308 votos necessários, apesar dos esforços do governo e de Lira nos bastidores.