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Sistema de pagamento instantâneo do Banco Central é alternativa a DOC, TED e cartões


Pix de R$ 1,5 mi de Jade para Leo Picon: operação nesse valor é possível?

Leo Picon disse, em entrevista a um canal do Youtube, ter recebido um Pix de R$ 1,5 mi de sua irmã, Jade Picon - @paulo_tauil / BrazilNews
Leo Picon disse, em entrevista a um canal do Youtube, ter recebido um Pix de R$ 1,5 mi de sua irmã, Jade Picon Imagem: @paulo_tauil / BrazilNews

Do UOL, em Brasília

14/01/2022 09h42

Em entrevista a um canal do YouTube, o influenciador digital Leo Picon, 25, afirmou ter recebido um Pix no valor de R$ 1,5 milhão de sua irmã, a também influenciadora Jade Picon. Ele teria recebido a quantia logo após uma viagem a Fernando de Noronha, com a mensagem: "Leo, eu te amo".

Mas usar o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central para transferir R$ 1,5 milhão, de uma só vez, é realmente possível?

O que diz o BC

Responsável pelo sistema, o Banco Central esclareceu, em nota ao UOL, que uma transferência de R$ 1,5 milhão pelo Pix entre pessoas físicas, como no caso de Jade para Leo, é possível.

Não há limite predeterminado para pagamentos ou transferências via Pix. De acordo com o BC, o limite é estabelecido por questões de segurança, conforme cada cliente.

As instituições participantes, por questões de segurança, podem estabelecer limites máximos de valor, por transação e por período, para que os usuários possam pagar ou transferir com o Pix. Mas, atenção: esses limites devem ser compatíveis aos limites de TED ou cartão de débito, a depender da situação
Banco Central

À noite, por padrão, o limite é de R$ 1.000, mas esse valor pode ser alterado, a pedido do cliente.

"Os usuários Pix podem, a qualquer momento, pelo aplicativo ou internet banking, ajustar seus limites e cadastrar contas com limites diferenciados", informou o BC. "Os usuários do Pix que não acharem adequados os limites estabelecidos pela instituição podem solicitar ajuste, seja para aumentar ou reduzir o valor."

Em funcionamento desde novembro de 2020, o Pix é o sistema brasileiro de pagamentos instantâneos. De larga aceitação entre os brasileiros, ele movimentou R$ 622,4 bilhões em dezembro do ano passado.

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Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do que constava no texto, o Pix começou a funcionar em novembro de 2020, e não em 2019. A informação foi corrigida.