EUA: Starbucks deixa de exigir vacina de funcionários após decisão judicial

A empresa multinacional norte-americana Starbucks anunciou que deixará de exigir a vacinação ou testes de covid-19 dos funcionários após uma decisão da Justiça dos Estados Unidos.
A Suprema Corte dos EUA derrubou, na última semana, um mandado do presidente Joe Biden que exigia a vacinação contra o coronavírus ou testagem de funcionários de empresas com mais de 100 funcionários. Na determinação, aprovada por 6 votos a 3, a Justiça entendeu que o texto assinado por Biden estava acima dos poderes previstos à autoridade executiva.
Segundo a agência de notícias Reuters e o site ABC News, no início do mês, a Starbucks havia divulgado que iria exigir a comprovação da vacinação contra a covid-19 até 9 de fevereiro ou testes semanais dos cerca de 228 mil funcionários de suas unidades nos EUA.
"Respeitamos a decisão do tribunal e cumpriremos", escreveu o diretor de operações da Starbucks, John Culver, em um texto enviado ontem aos trabalhadores. No início do mês, Culver havia dito ser responsabilidade da Starbucks "fazer o possível para ajudar a mantê-los [clientes e funcionários] seguros e criar o ambiente de trabalho mais seguro possível".
Apesar do cumprimento da decisão da justiça, Culver declarou no documento de ontem que mais de 90% dos funcionários da empresa já compartilharam o seu estado vacinal e a "grande maioria" está completamente imunizada contra a covid-19, sem trazer dados dos não vacinados.
O diretor de operações da Starbucks ainda ressaltou no texto que incentiva a vacinação e aplicação das doses de reforço para os funcionários, bem como a divulgação da situação vacinal de cada um dos trabalhadores.
O memorando ainda determinou que os funcionários não usem máscaras de pano para trabalhar, mas sim máscaras cirúrgicas — com maior grau de proteção contra covid-19 — que serão fornecidas pela empresa.
Apesar da decisão da Justiça, algumas empresas seguem exigindo a vacinação obrigatória ou testagem frequente de seus funcionários, como é o caso do Citigroup Inc,. um dos maiores bancos dos EUA.
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