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Dólar opera em alta, a R$ 5,424; Bolsa sobe 0,18%, com Orçamento no radar

UOL

Em São Paulo

21/01/2022 09h16Atualizada em 21/01/2022 14h17

Após duas quedas seguidas, o dólar comercial operava em alta na tarde de hoje. Por volta das 14h15 (de Brasília), a moeda norte-americana subia 0,14%, vendida a R$ 5,424.

No mesmo horário, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, operava em alta de 0,18%, a 109.300,27 pontos, em meio a mais um pregão negativo para as ações em Nova York.

A sessão é marcada por vencimento de opções sobre ações na B3, além de vencimento também em Wall Street, o que pode trazer maior volatilidade.

A recuperação dos papéis de bancos em relação à queda na véspera ajudava o índice local, assim como as varejistas, que estendiam altas recentes. As exportadoras de commodities operavam no negativo.

Ontem (20) o dólar comercial fechou com desvalorização de 0,9%, vendido a R$ 5,417, e a Bolsa teve alta de 1,01%, fechando a 109.101,992 pontos.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

Orçamento

O mercado local aguardava a sanção do Orçamento de 2022 pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), cujo prazo se esgota nhoje, de olho na potencial inclusão de reajustes salariais a categorias do funcionalismo.

O presidente deu sinais contrastantes sobre o assunto nas últimas semanas e manteve a pauta em aberto.

O Congresso Nacional reservou no Orçamento de 2022 aprovado um aumento para três categorias da segurança pública federal, mas o texto precisa da sanção de Bolsonaro para ser efetivado. Outras categorias do funcionalismo, como servidores do Banco Central, se mobilizaram nesta semana em pressão para serem incluídas nos potenciais reajustes.

Os índices de ações caíam nos Estados Unidos logo após a abertura, com investidores mantendo a política monetária do país no radar, já que a próxima reunião do banco central norte-americano sobre o assunto ocorre na semana que vem. O mercado espera sinais de uma alta na taxa de juros do país tão cedo quanto março.

Papéis da Netflix desabavam, após companhia divulgar projeções que decepcionaram investidores.

Este conteúdo foi gerado pelo sistema de produção automatizada de notícias do UOL e revisado pela redação antes de ser publicado.

Com Reuters