Dólar tem queda, a R$ 5,21, com ambiente doméstico atrativo; Bolsa sobe
O dólar comercial operava em queda e a Bolsa em alta na tarde de hoje (14). Por volta das 14h50 (de Brasília), a moeda norte-americana caía 0,56%, vendida a R$ 5,213, refletindo a percepção de ambiente doméstico atraente, enquanto investidores de todo o mundo freavam ligeiramente sua fuga para a segurança conforme avaliavam a perspectiva de possível ataque russo à Ucrânia.
No mesmo horário, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, subia 0,36%, registrando 113.978,58 pontos.
Na sexta-feira (11) o dólar fechou o dia em estabilidade, a R$ 5,242 na venda, e a Bolsa teve valorização de 0,18%, fechando a 113.572,352 pontos.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Tensão na Ucrânia
Os Estados Unidos disseram ontem que a Rússia pode invadir sua vizinha a qualquer momento e criar um pretexto surpresa para um ataque, embora Moscou negue tais planos e acuse o Ocidente de "histeria".
A Rússia tem mais de 100 mil soldados concentrados na fronteira com a Ucrânia, e Washington tem dito repetidamente que uma invasão é iminente.
Os mercados internacionais mostraram movimento amplo de fuga para a segurança mais cedo nesta segunda-feira, em meio ao contexto geopolítico, embora já tenham moderado ligeiramente a cautela.
Enquanto isso, investidores têm apontado para o bom desempenho dos ativos brasileiros neste início de ano.
Participantes do mercado têm atribuído a performance do real à percepção de que o Brasil está atrativo para novos fluxos de dinheiro estrangeiro, com o patamar elevado dos juros básicos aumentando a rentabilidade do mercado de renda fixa local.
A taxa Selic está atualmente em 10,75% ao ano, e a mais recente pesquisa semanal Focus, do Banco Central, projeta que ela encerre este ano em 12,25%.
Segundo nota matinal da XP, as tensões sobre a Ucrânia devem continuar no centro das atenções ao longo dos próximos dias, com destaque para seus impactos sobre os preços das principais commodities e na volatilidade de ativos financeiros.
A corretora também apontou a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve, na quarta-feira, como um dos principais eventos da semana, conforme investidores buscam por indicações da magnitude do aumento de juros que o banco central provavelmente realizará em março.
Este conteúdo foi gerado pelo sistema de produção automatizada de notícias do UOL e revisado pela redação antes de ser publicado.
Com Reuters
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