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Kennedy: Governo Bolsonaro entrega crescimento medíocre do PIB

Colaboração para o UOL

04/03/2022 14h23Atualizada em 04/03/2022 14h23

Na avaliação do colunista do UOL Kennedy Alencar, o crescimento de 4,6% no PIB do Brasil é positivo, mas deve ser enxergado com cautela. O jornalista cita o governo Jair Bolsonaro (PL) como um dos responsáveis pela queda no ano anterior.

"Quando se compara isso com o crescimento de 2020, a gente vê que, na verdade, como houve uma queda de 3,9% em 2020, o Brasil só cresceu tanto em 2021 porque tinha caído num abismo", observou, durante UOL News hoje (4).

Após desabar em 2020, o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil fechou 2021 em alta de 4,6%, totalizando R$ 8,7 trilhões, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Este foi o melhor resultado desde 2010, quando a economia havia crescido 7,5%. Analistas dizem que o bom desempenho ocorre porque a comparação é com 2020, ano de forte queda por causa da pandemia de covid-19.

"A pandemia foi um problema maior por causa dos efeitos sanitários e econômicos causados pela administração de Bolsonaro e do ministro Paulo Guedes [Economia]", disse Kennedy.

No quarto trimestre do ano passado, o PIB, que é a soma dos bens e serviços finais produzidos no país, cresceu 0,5% na comparação com o terceiro trimestre. Com isso, o país saiu da chamada recessão técnica, verificada quando há dois trimestres consecutivos de recuo do PIB. No segundo trimestre de 2021, a economia havia apresentado queda de 0,3% e, no terceiro trimestre, retração de 0,1%.

Conforme o IBGE, o PIB cresceu 1,6% no último trimestre de 2021, em relação ao quarto trimestre de 2020. Este foi o quarto resultado positivo consecutivo, após quatro taxas negativas nesta comparação.

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