Dólar opera em queda de 1,55%, vendido a R$ 4,938; Bolsa sobe
O dólar comercial operava em queda na manhã de hoje (21). Por volta das 12h15 (horário de Brasília), a moeda norte-americana caía 1,55%, negociada abaixo da marca dos R$ 5, a R$ 4,938.
A última vez que a divisa fechou abaixo dos R$ 5 foi em 30 de junho do ano passado. Na última sexta-feira (18) o dólar desvalorizou 0,37%, fechando a R$ 5,016 na venda.
Por volta do mesmo horário, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, operava em alta de 0,33%, aos 115.694,32 pontos. A manhã era de certa cautela, à medida que os preços do petróleo disparavam após notícia de que a União Europeia considera impor sanções ao petróleo russo, em meio à continuação da guerra na Ucrânia.
No fim da semana anterior, o índice teve alta de 1,98%, fechando a 115.310,906 pontos.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Sem direção clara
Com a guerra na Ucrânia ainda sem sinal de cessar-fogo, os investidores se preparam para uma semana recheada de divulgações domésticas e discursos de autoridades do Federal Reserve.
"O receio de que um aperto monetário agressivo por parte do Fed, que deve priorizar o combate à inflação, resulte em uma forte desaceleração da atividade econômica segue entre os principais pontos de cautela da parte dos investidores", comentou em nota Victor Beyruti, economista da Guide.
"O investidor vai avaliar novos discursos (de Powell)...de modo a calibrar expectativas com relação a uma possível aceleração do ritmo de alta dos juros."
No Brasil, também havia expectativa pela divulgação da ata da última reunião do Copom, na terça-feira, do Relatório Trimestral de Inflação do Banco Central, na quinta, e da leitura de março do IPCA-15, na sexta-feira.
Sua publicação virá depois de o Comitê de Política Monetária do BC ter elevado os juros em 1 ponto percentual na semana passada e indicado aperto da mesma magnitude em seu próximo encontro. Agora, os mercados ficarão atentos a sinalizações sobre o que a autarquia fará depois da reunião de maio.
Nesse contexto, "acreditamos que os fluxos (para o mercado de câmbio local) podem continuar no curto prazo à medida que os investidores estrangeiros continuam a olhar favoravelmente para o real como uma moeda de commodity com 'carry' alto, e à medida que os exportadores internalizam parte de seus dólares mantidos no exterior", disseram estrategistas do Citi em relatório desta segunda-feira.
*Com informações da Reuters
Este conteúdo foi gerado pelo sistema de produção automatizada de notícias do UOL e revisado pela redação antes de ser publicado.
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