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Impedida de assumir a Amil, empresa critica ANS e diz ter dinheiro em caixa

ANS barrou transferência da carteira da APS para consórcio formado por duas empresas e um empresário - Divulgação/Amil
ANS barrou transferência da carteira da APS para consórcio formado por duas empresas e um empresário Imagem: Divulgação/Amil

Henrique Santiago

Do UOL, em São Paulo

05/04/2022 14h26Atualizada em 05/04/2022 18h05

Os empresários que pretendem assumir a carteira de planos individuais e familiares da Amil criticaram a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) por suspender temporariamente a negociação.

Na segunda-feira (4), a agência reguladora questionou a capacidade dos possíveis sócios de garantirem o equilíbrio econômico da operadora. Para a agência, a transferência de comando poderia colocar a qualidade do atendimento aos clientes em risco. O consórcio é formado pelas empresas Seferin & Coelho, Fiord Capital e o executivo Henning von Koss.

Em nota, o grupo de empresários afirma ter condições financeiras para assumir o negócio.

"A negociação da transação de compra das quotas da APS prevê, como pilar fundamental, um aporte superior a R$ 2,3 bilhões em forma de caixa disponível na APS, de forma imediata", afirma.

O texto aponta que o pagamento das mensalidades de 340 mil usuários da Amil garante um faturamento de cerca de R$ 3 bilhões ao ano.

Ainda de acordo com a nota, essas quantias oferecem uma estrutura financeira sólida que garantiriam uma transferência de comandos segura.

Em entrevista ao UOL em fevereiro, Henning von Koss disse que um de seus objetivos iniciais, caso a ANS aprovasse a negociação, seria melhorar a imagem desgastada da Amil.

"Nós olhamos com preocupação, estamos incomodados com isso. Vamos procurar entender a situação e regularizar, porque isso não pode acontecer", declarou à época.