Dólar opera em alta de 0,76%, a R$ 4,695; Bolsa cai
O dólar comercial operava em alta na manhã de hoje (6). Por volta das 10h30 (horário de Brasília), a moeda norte-americana subia 0,76%, vendida a R$ 4,695.
Ontem (5) o dólar subiu 1,11% e fechou a R$ 4,659 na venda, quebrando uma sequência de três quedas.
Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3) operava em queda de 0,73% por volta do mesmo horário, aos 118.022,50 pontos. Na véspera, o índice fechou com desvalorização de 1,97%, a 118.885,148 pontos.
Os investidores aguardam a divulgação da ata da última reunião de política monetária do banco central dos Estados Unidos e o anúncio de novas sanções contra a Rússia.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Espera por ata do Fed
Essa movimentação não era muito diferente da observada no exterior, onde divisas emergentes ou ligadas às commodites —como peso mexicano, peso chileno e dólar australiano— oscilavam entre estabilidade e leve queda. O índice do dólar contra uma cesta de rivais fortes, por outro lado, caía 0,1%.
O clima internacional era de cautela antes da publicação da ata do Federal Reserve, às 15h (horário de Brasília), que vem num momento de apostas crescentes num posicionamento mais agressivo da autoridade monetária, principalmente depois que sua diretora Lael Brainard disse esperar uma combinação de aumentos de juros e um rápido escoamento do balanço do Fed.
"Me parece que o banco central americano está disposto a desacelerar a economia em prol de uma inflação mais baixa", disse em blog Dan Kawa, diretor de investimentos da TAG. "O tema de inflação e o aperto das condições financeiras deve continuar a ser o grande foco do mercado nos próximos meses."
Kawa avaliou que "o Brasil, no relativo, parece mais bem posicionado para lidar com os riscos do cenário internacional", mas "é difícil acreditar que uma eventual deterioração maior do cenário internacional não irá afetar negativamente os nossos ativos".
A perspectiva de juros mais altos nos Estados Unidos tem gerado temores de recessão por lá, uma vez que freariam o consumo num contexto já afetado pelas consequências econômicas da guerra na Ucrânia. Investidores aguardavam nesta quarta-feira os detalhes do mais recente pacote de sanções coordenadas dos EUA e seus aliados contra Moscou, após civis ucranianos serem encontrados mortos na cidade de Bucha.
*Com informações da Reuters
Este conteúdo foi gerado pelo sistema de produção automatizada de notícias do UOL e revisado pela redação antes de ser publicado.
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