Musk funda X Holdings, possível controladora para Twitter, Tesla e SpaceX
Esta semana o bilionário Elon Musk registrou a criação de três holdings —companhias com ação majoritária em uma ou mais empresas— como possível parte de seus próximos passos na tentativa de adquirir o Twitter Inc. A X Holdings poderá incluir negócios já existentes do empresário, como a Tesla e o SpaceX. As informações são da Bloomberg.
Os novos empreendimentos foram batizados com variações do nome X Holdings e registrados em Delaware, nos Estados Unidos. Arquivos acessados pela Bloomberg indicam que Musk e investidores pretendem concentrar dinheiro em uma das entidades para fazer uma oferta grande ao Twitter. Uma subsidiária, então, seria usada para se fundir à plataforma de rede social.
Além da SpaceX e X Holdings, o bilionário batizou com X um outro domínio que comprou, o X.com, que é uma companhia de pagamentos que depois se juntou à PayPal.
Compra do Twitter
Em sua jornada rumo à compra do Twitter, Musk teve uma solicitação de US$ 43 bilhões negada esta semana. Segundo a agência de notícias Bloomberg, a Blackstone, a Vista e a Brookfield foram procuradas pelo empresário, mas rejeitaram o pedido.
De acordo com as fontes da Bloomberg, "a Vista e a Blackstone não estão interessadas em participar de nenhuma oferta potencial de Musk ou de qualquer outra parte no Twitter no momento".
A tentativa de obter crédito é apenas um dos obstáculos enfrentados pelo bilionário em sua missão de adquirir a rede social. Após ter comprado 9% das ações da empresa e ter se tornado um dos principais acionistas, cresceu o temor de interferência do bilionário nas diretrizes da companhia.
Alguns dias após a compra, ele desistiu de participar do conselho de administração do Twitter, mas em seguida propôs comprar toda a empresa por US$ 6 bilhões a mais do que o valor de mercado.
Para efetivar o negócio, porém, Musk precisaria da aprovação do Conselho, que não parece ser favorável a ele. No passado, o bilionário já atacou as políticas do Twitter sobre remoção de conteúdo da plataforma e considerou-as como ataques à liberdade de expressão.
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