Inflação diminuiu poder de compra de 90% das profissões, diz estudo da CNC
A inflação fez o salário de cerca de 90% das profissões perder o seu poder de compra, entre março de 2021 e o mesmo mês de 2022. A constatação está em um estudo feito pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). Nesse mesmo período, inflação oficial, calculada no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), foi de 11,7%.
O cálculo comparou o salário médio nominal de admissão, que cresceu 3,6% entre março de 2021 e março de 2022, em relação à inflação do período, de 11,7%. Isso resultou em uma perda de 8,1% no poder de compra.
A pesquisa levou em consideração 140 profissões, ou 72% das pessoas no mercado de trabalho. Foram excluídas do levantamento aquelas menos relevantes em termos de número de profissionais.
A profissão mais afetada pela inflação foi a de faxineiro, com perda de 16% no poder de compra do salário. Motoristas de ônibus vêm na segunda posição, com 3,9% de perda.
Médico teve o maior aumento no poder de compra
O estudo conclui que apenas uma em cada dez profissões conseguiu aumentar seu poder de compra.
Médico clínico foi a profissão que mais teve o salário valorizado, com pouco mais de 16%, impulsionado pela demanda da pandemia.
Controlador de entrada e saída de suprimentos e de máquinas está na segunda posição entre as mais valorizadas, com 12,5%.
Profissionais do estoque (9,45), professor de nível superior na educação infantil (6,1%) e programador de sistemas de informação (4,3%) aparecem na sequência, com ganho além da inflação.
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