Guedes: Se reeleito, Bolsonaro vai privatizar Petrobras e acelerar reformas
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje a um grupo de jornalistas que se o presidente Jair Bolsonaro (PL) for reeleito deve privatizar a Petrobras, fazer acordos comerciais e acelerar as reformas. A declaração foi feita pelo ministro em Davos, na Suíça, durante o Fórum Econômico Mundial.
Vamos privatizar a Petrobras, fazer vários acordos comerciais, vamos fazer bem mais do que temos feito até agora.
Ministro da Economia, Paulo Guedes
A proposta de privatização da Petrobras foi anunciada no dia 12 de maio pelo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, diante do aumento constante de preços dos combustíveis no Brasil.
Mas pesquisa Ipespe contratada pela XP Investimentos e divulgada na semana passada apontou que 49% dos entrevistados são contra a privatização da Petrobras, 38% são favoráveis e 13% não souberam ou não responderam.
Em Davos, Guedes disse ainda que a pandemia da covid-19 acabou impedindo que as reformas que previa avançassem como esperado —ele não especifica sobre quais reformas estava falando. E ressaltou que o Brasil está saindo da crise com o "fiscal forte" e com a política monetária necessária para combater a inflação —ou, na linguagem do mercado financeiro, "na frente da curva".
Para o ministro, enquanto o mundo —sobretudo países do Ocidente— está "entrando no inferno", em uma crise que promete ser longa, o Brasil está saindo.
O fórum de Davos tradicionalmente reúne autoridades de relevância mundial para discussão de temas econômicos, sociais, ambientais e de tecnologia.
Entre os participantes da edição deste ano estiveram: Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu; Kristalina Georgieva, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI); Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia; e John Kerry, enviado especial para o clima dos Estados Unidos.
A edição de 2021 do fórum foi cancelada devido à pandemia da covid-19 e a deste ano, prevista inicialmente para ocorrer em janeiro, como tradicionalmente acontece, foi adiada para maio diante da disseminação da variante ômicron do vírus.
*Com informações das agências Estadão Conteúdo e Reuters
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.