São Paulo é 12ª cidade mais cara do mundo para ricos, aponta ranking
Levantamento do banco suíço Julius Bär sobre riqueza e estilo de vida ao redor do mundo mostra que a cidade de São Paulo é a 12ª cidade mais cara para os ricos. Ainda de acordo com o ranking, a cidade registrou o maior salto de preços na cesta de produtos que mapeiam o custo de vida de pessoas com maior poder aquisitivo.
Com isso, a capital paulista pulou 9 posições e ficou em 12º lugar entre as cidades mais caras para os mais ricos, sendo a 2ª colocada nas Américas — atrás apenas de Nova York, que ocupou a 11ª posição.
Segundo o índice, o fato de São Paulo registrar o segundo maior aumento para o dólar entre as cidades avaliadas, perdendo apenas para Xangai, na China, impulsionou o avanço para a posição atual. A alta inflação registrada para o período avaliado também colaborou para o resultado.
Os custos de consumo da capital paulista são maiores do que aqueles registrados em Miami, nos Estados Unidos, em Vancouver, no Canadá, e na Cidade do México, no México, que ficaram em 18º, 20º e 22º lugares, respectivamente.
"O hemisfério leste tem duas economias com alto potencial de desenvolvimento no Brasil e no México, ambas com cidades no índice. Se as condições de mercado atuais continuarem, não é inconcebível que os custos registrados nos Estados Unidos e no Canadá sejam ultrapassados pelos seus vizinhos no próximo ano", diz o Julius Bär.
No cenário global, a cidade mais cara do mundo para os super-ricos é Xangai, seguida de Londres, no Reino Unido, e de Taipei, capital de Taiwan. O continente asiático é o que possui mais cidades listadas no ranking como as mais caras para esse recorte social.
Estilo de vida
Para os moradores de São Paulo, foram as joias, os itens do mercado de tecnologia, os relógios caros e as bicicletas que encareceram mais entre os produtos avaliados pelo índice.
Carros, esteiras ergométricas e bolsas de marca também aumentaram de preço e impactaram o resultado final.
Na análise do banco suíço, "o aumento do custo de vida fez com que os ricos repensassem seus hábitos e prioridades de gastos" após o segundo ano de pandemia e os desdobramentos econômicos mundiais decorrentes do período.
"Em um cenário de incerteza, as pessoas valorizam cada vez mais as experiências e conexões pessoais com os bens, e a pandemia intensificou o foco na saúde, bem-estar e segurança financeira", diz trecho da análise do Julius Bär.
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