Ricardo Barros diz que CPI não é da Petrobras e não vai prejudicar governo
Ricardo Barros (PP), líder do governo de Jair Bolsonaro (PL) na Câmara dos Deputados, participou do UOL News nesta terça-feira (21) e comentou sobre a criação da CPI da Petrobras, que ele prefere chamar de CPI dos Preços de Combustíveis. Barros disse que o presidente não consegue mandar na Petrobras e prometeu revisão na política de preços.
"A CPI não é da Petrobras, é do preço dos combustíveis. Ela vai averiguar tributação, sonegação, governança da Petrobras e todos fatores que afetam o preço dos combustíveis no Brasil", explicou Barros.
Ele afirmou que a CPI não vai prejudicar o governo porque Bolsonaro não é dono da Petrobras e nem consegue mandar nela.
"O presidente é acusado de mandar na Petrobras, mas ele demite o presidente da Petrobras e não consegue mandá-lo embora. Não há subordinação direta da Petrobras ao presidente. Vamos trocar conselho, diretoria, mas não é como se pretende dizer, que a culpa é do presidente", defendeu Barros.
Na sequência o líder do governo afirmou que "o programa de paridade de preços internacionais da Petrobras precisa ser revisto". E deixou claro que o governo pretende fazer mudanças no Conselho e na diretoria para que essa revisão aconteça.
"O novo Conselho e a nova diretoria vão revisar a política de preços da Petrobras. Para isso estão sendo nomeados. O presidente Bolsonaro já deu comando à nova diretoria para rever o modelo de preços da Petrobras, que precisa aplicar o lucro que tem para compensar preços internos. Se não, não precisa ser estatal", declarou Barros, que defende a privatização da Petrobras, por entender que assim o monópolio será quebrado na prática.
Barros prometeu que todas assinaturas necessárias para criação da CPI serão conseguidas ainda nesta terça-feira.
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