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Quem é o 'visionário do esporte' que comprou Liverpool e tem R$ 19 bilhões

John W. Henry, bilionário dono do Liverpool - Reprodução / Twitter/ John_W_Henry
John W. Henry, bilionário dono do Liverpool Imagem: Reprodução / Twitter/ John_W_Henry

Franceli Stefani

Colaboração para o UOL

19/11/2022 04h00

A possível venda do Liverpool, como noticiou a ESPN, um dos clubes mais vitoriosos da Inglaterra e também da Europa, levou a uma série de especulações. Uma delas é sobre o visionário investidor e empresário americano, John W. Henry, fundador do Fenway Sports Group (FSG), que colocou o time à venda.

Nascido em Quincy, Illinois (EUA), e criado na fazenda da família onde seu pai cultivava soja, milho e trigo, em Forrest City (Arkansas), Henry tinha nove anos quando viu seu primeiro jogo da Major League de basebol no Sportsman's Park.

Hoje, casado, pai de dois filhos e morador da Flórida, ele é reconhecido como o 'mago do mundo do esportes', por ter investido em times que tiveram grandes reviravoltas e trouxeram muito lucro para o empresário.

Henry hoje tem um patrimônio de cerca de US$ 3,6 bilhões (R$ 19,43 bilhões), segundo a Forbes — e vale dizer que em 2013 comprou o Boston Globe, tornando-se o terceiro proprietário do maior jornal da Nova Inglaterra.

Em 2010, quando adquiriu o time da terra da rainha Elizabeth 2ª, o Liverpool beirava à falência e não ganhava o título inglês há duas décadas. Desde então, os 'Reds' conquistaram títulos importantes, entre elas a Liga dos Campeões em 2019 e a Premier League em 2020.

Mas o investimento não parou por aí. Henry já estava consolidado com a empresa comercial J.W. Henry & Co., fundada em 1980, e tinha uma fortuna acumulada quando começou a construir império esportivo. Apaixonado por beisebol, investiu primeiramente no Tucson Toros da Pacific Coast League.

Logo virou o proprietário de equipes icônicas. Além do Liverpool, comprou o Boston Red Sox, time de beisebol dos EUA que disputa a MLB e também era tido como 'amaldiçoado', e o Pittsburgh Penguins, equipe de hóquei no gelo que disputada a NHL.

Também foi presidente e único proprietário do Florida Marlins, durante os anos de 1999 a 2001, e sócio do New York Yankees, de 1991 a 2003.

Atualmente, o empresário ainda desempenha papel ativo na Major League Baseball (MLB), onde é presidente do conselho de negócios, e na RFK Racing da Nascar, da qual é diretor e possui uma participação de 50%.

Em 2004, fundou a iRacing.com, empresa que virou o principal portal de simulação de corridas de automobilismo do mundo.

Desde 2013, de acordo com a Forbes, seu histórico de riquezas só sobe —com exceção de 2019 para 2020, quando o patrimônio baixou de US$ 2,7 bilhões para US$ 2,6 bilhões. Em 2022, o faturamento de US$ 3,6 bilhões foi recorde.