Com Lula presente, Alckmin assume ministério e promete indústria mais forte
O vice-presidente assumiu hoje oficialmente a pasta do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, prometendo a retomada da industrialização do país.
O Brasil não pode prescindir da indústria se tiver ambições de alavancar o crescimento econômico e se desenvolver socialmente. Ou o país retoma a agenda do desenvolvimento industrial, ou não recuperará o caminho do desenvolvimento sustentável, gerador de emprego e distribuidor de renda" Geraldo Alckmin (PSB)
Veja as principais promessas do ministro:
- Acelerar o processo de reindustrialização no Brasil
- Estimular iniciativas de indústrias tecnológicas e sustentáveis
- Reforçar os laços com o CNI (Conselho Nacional da Indústria)
- Fortalecer o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)
- Implementar diversificação de mercados e destinos
Ele destacou o papel do BNDES, que será vinculado à pasta. "É um banco historicamente vital para políticas estruturadas de desenvolvimento, vamos fortalecer o papel do BNDES como alavanca do desenvolvimento econômico e social", disse. "O MDIC será seu primeiro apoiador..
De todas as cerimônias de posse de ministros até o momento, essa foi a única que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Além do petista, também estavam na mesa a primeira-dama Janja da Silva, a esposa Lu Alckmin, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), e o presidente em exercício do Senado Federal, senador Veneziano do Rêgo (MDB-PB).
Entre os convidados, a grande maioria dos novos ministros, o ex-presidente José Sarney (MDB), os presidentes do PT, Gleisi Hoffmann, e do PSB, Carlos Siqueira, e caciques dos partidos que compõe a aliança em torno do governo.
O discurso de Alckmin foi assistido por um público que lotou o salão, e ainda havia fila para entrar. Ao fim do evento, o vice-presidente foi cercado por pessoas que queriam tirar fotos com ele. Um homem chegou a desmaiar no meio da multidão, mas foi prontamente socorrido e retirado do local.
Alckmin não foi a primeira escolha de Lula para a pasta. O petista conversou com Josué Gomes, presidente da Fiesp e filho do primeiro vice de Lula, José Alencar. Gomes chegou a viajar a Brasília durante a transição de governo para se reunir com Lula e tratar do tema, mas recusou o convite.
Desde a campanha, Alckmin teve um papel central no diálogo com empresariado e setores conservadores da indústria — em especial a paulista, concentradora do PIB nacional, que ele governou por quase quatro mandatos.
Sua escolha para o MDIC foi a mais elogiada no setor entre as três principais pastas econômicas. Entre interlocutores do governo, ele é chamado de um "apagador de incêndios" junto ao setor após algumas falas de Lula.
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