Sakamoto: Se BC não reduzir juros agora, decisão será política, não técnica
O colunista do UOL Leonardo Sakamoto disse, durante o UOL News, que há margem para o Banco Central reduzir taxa de juros.
Se o Banco Central não fizer uma redução, mesmo que mínima, vai ser uma decisão não técnica, mas política".
Tem uma crise internacional, tem crise internacional bancária, tem redução de inflação e um monte de coisa para apontar uma boa vontade para trabalhar com uma queda. Há espaço".
Hoje, o Copom (Conselho de Política Monetária), do Banco Central, começou a sua reunião e irá anunciar amanhã se haverá alguma alteração na taxa básica de juros.
Expectativa é que juros permaneçam em 13,75%. Investidores ouvidos pela Reuters esperam que a taxa de juros permaneça a mesma. "A expectativa é que o arcabouço seja logo divulgado, amenizando o tom do discurso do Banco Central", diz um comunicado da financeira Mirae Asset a clientes.
Carla Araújo: Relação de PL, Bolsonaro e Michelle é de desconfiança mútua
A colunista Carla Araújo comentou que a relação entre Valdemar Costa Neto, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não é uma relação de "ideológica, de amor e amizade", e sim uma "amizade de conveniência" entre todas as partes.
Essa ameaça do Bolsonaro de um possível rompimento com o PL não seria uma grande surpresa. Ele diz que não quer Michelle viajando, mas ela anuncia que quer. Existe nessa relação, que inclui Bolsonaro, Michelle e Valdemar, uma desconfiança mútua. Ninguém confia em ninguém. O exemplo mais recente foi essa viagem relâmpago da Michelle para os Estados Unidos".
Essa relação é assim: 'Hoje está tudo bem, a gente confia!'. Mas até a página 2. Michelle não assumiu o PL Mulher para nada, imagino que ela vá fazer esse papel de conquistar eleitores ao partido".
Sakamoto: Sorria, pois estamos discutindo juros e não que vacina produz jacarés
O colunista avaliou que as discussões políticas e econômicas voltaram ao normal, como discutir taxa de juros e arcabouço fiscal.
Quatro anos de Jair Bolsonaro acostumou muito mal o debate público. Em março de 2019, Bolsonaro estava mentindo nos Estados Unidos que os comunistas estiveram próximos de dominarem o Brasil, reescreveu os livros de história dizendo que não tinha golpe e divulgava vídeos de homens urinando em outros homens reclamando de golden shower".
A gente voltou a normalidade: estamos debatendo juros de regra fiscal".
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