Rival da Shein e da Shopee, Temu começa a vender produtos no Brasil
A varejista chinesa Temu, concorrente das redes Shopee, Shein e AliExpress, começou a vender produtos no Brasil nesta quinta-feira (6). Para atrair os consumidores brasileiros, a inauguração promete descontos de até 90% e frete grátis para diversos produtos. A novidade chega um dia após o Senado Federal aprovar uma alíquota de 20% sobre as compras de lojas internacionais no valor de até US$ 50.
O que aconteceu
A varejista chinesa Temu habilitou a venda para consumidores brasileiros nesta quinta-feira (6). Para atrair clientes e ganhar visibilidade, a loja oferece descontos de até 90% e frete grátis para inúmeros produtos, entre roupas e artigos de tecnologia.
Preços da "grande inauguração" variam entre R$ 1,99 e R$ 424,98. Na página destinada aos produtos em oferta, o menor preço na manhã desta sexta-feira (7) era para a compra de um protetor de ralo descartável. Já o maior preço correspondia a um gabinete de CPU para gamers. Ambos os produtos são oferecidos com frete grátis.
Empresa foi autorizada a operar no Brasil no final do mês passado. A entrada da Tamu no Brasil foi possível após autorização da Receita Federal e já está na Remessa Conforme. Como o nome de Elementary Innovation Pte Ltd, a varejista teve seu ingresso no país permitido após ser listada no Diário Oficial.
Temu é concorrente das varejistas Shopee e Shein. A chegada da nova varejista ao Brasil já era aguardada pelos clientes das rivais. A competição ocorre devido às operações no mesmo segmento das marcas já famosas pela venda de roupas, calçados e acessórios.
Rede já está presente em outros países da América Latina. Antes de iniciar sua operação no Brasil, a varejista já operava no Chile, Colômbia, México, Peru, República Dominicana e Uruguai. Em análise divulgada em abril, o banco BTG previu o avanço da Temu em território nacional.
Inauguração ocorre um dia após aprovação da "taxa das blusinhas". A estreia da Temu no Brasil coincide com a aprovação de uma alíquota de 25% sobre as compras de até US$ 50 em lojas internacionais. A proposta foi incluída em um projeto que trata do setor automotivo.
Taxação ainda não tem impacto aos consumidores brasileiros. Como o texto base aprovado no Senado sofreu alterações, ele ainda precisa retornar para a Câmara dos Deputados antes de seguir para a sanção ou veto do presidente Lula.
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