3 brasileiras no top 5: quem são as mulheres mais ricas da América Latina

A bilionária Iris Fontbona, 82, é a mulher mais rica da América Latina, com o patrimônio de US$ 27,6 bilhões (R$ 149,8 bilhões). No ranking da Forbes, a chilena é a terceira pessoa mais rica da região, atrás somente do mexicano Carlos Slim (R$ 492 bilhões) e do brasileiro Eduardo Saverin (R$ 150 bilhões).

Entre a lista de mulheres mais ricas da América do Sul, três brasileiras estão entre as cinco primeiras posições. Veja abaixo quem são e o que fazem as cinco mulheres mais ricas da região.

1. Iris Fontbona, Chile

Patrimônio: US$ 27,6 bilhões (R$ 150 bi)

Com o patrimônio de US$ 27,6 bilhões (R$ 149,8 bilhões), Iris Fontbona, 82, se tornou uma das pessoas mais ricas da América Latina após a morte do marido, Andrónico Luksic Abaroa, em 2005.

Ela e seus filhos herdaram os negócios: a família é proprietária de minas da Antofagasta Minerals, uma das maiores produtoras de cobre do mundo; participação majoritária na Quiñenco, um conglomerado chileno que está presente em mais de 120 países nos cinco continentes e que reúne diversas empresas, como o Banco de Chile; a Compañía de Cervecerías Unidas (CCU), produtora de bebidas e detentora da Pepsi.

2. Vicky Safra, Brasil

Vicky era casada com Joseph Safra desde 1969
Vicky era casada com Joseph Safra desde 1969 Imagem: Bruno Poletti/Folhapress

Patrimônio: US$ 19,8 bilhões (R$ 110 bi)

Vicky Safra, 72, é a mulher mais rica do Brasil. Ela e seus quatro filhos herdaram a fortuna de seu falecido marido, o banqueiro Joseph Safra, que morreu em dezembro de 2020. Vicky, que nasceu na Grécia, mantém cidadania grega e brasileira e vive principalmente na Suíça.

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A família é dona do Banco Safra no Brasil, do banco suíço J. Safra Sarasin e do Safra National Bank of New York. O filho mais velho, Jacob Safra, de 49 anos, é responsável pelo banco suíço J. Safra Sarasin, pelo Safra National Bank de Nova York e pelos imóveis internacionais da família. David Safra, de 40 anos, gerencia o Banco Safra no Brasil e os imóveis brasileiros do Grupo J. Safra.

3. Beatriz Dávila de Santo Domingo, Colômbia

Patrimônio: US$ 3,8 bilhões (R$ 20 bi)

A colombiana Beatriz Davila de Santo Domingo, 85, é viúva do barão da cerveja colombiano Julio Mario Santo Domingo, que morreu em 2011. Ela controla mais de um terço da holding da família Santo Domingo, sediada em Luxemburgo, por meio da qual possui ações na Anheuser-Busch InBev. Seus dois filhos, Alejandro e Andres Santo Domingo, possuem as próximas maiores participações; Alejandro assumiu os negócios da família após a morte de Julio Mario.

A família também detém uma participação no Château Pétrus, uma vinícola francesa perto de Bordeaux que produz alguns dos vinhos mais caros do mundo. As participações públicas da família incluem ações na Keurig Dr. Pepper, Kraft Heinz e na JDE Peet's, proprietária da Peet's Coffee.

4. Cristina Junqueira, Brasil

8.dez.2021 - Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank, discursa na cerimônia de IPO do banco
8.dez.2021 - Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank, discursa na cerimônia de IPO do banco Imagem: Reprodução
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Patrimônio: US$ 1,8 bilhão (R$ 10 bi)

Cristina Junqueira, 42, é cofundadora do Nubank, que hoje é o banco digital mais valioso do mundo. Ela comandou a divisão de cartão de crédito do banco brasileiro Itaú antes de deixar o cargo para fundar o Nubank, aos 30 anos, ao lado de David Vélez e Edward Wible.

Engenheira de formação, ela também possui um MBA pela Northwestern University. Cristina se tornou bilionária quando o Nubank estreou — como Nu Holdings —na Bolsa de Valores de Nova York em dezembro de 2021, com uma avaliação superior a US$ 50 bilhões. Ela possui quase 3% do Nubank.

5. Ana Lucia de Mattos, Brasil

Ana Lucia de Mattos Barretto Villela
Ana Lucia de Mattos Barretto Villela Imagem: Divulgação

Patrimônio: US$ 1,8 bilhão

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Ana Lucia de Mattos, 50, faz parte de uma das mais antigas famílias de banqueiros do Brasil. Seu bisavô fundou o banco Itaú, que se fundiu com o Unibanco em 2008 para formar o Itaú-Unibanco, o maior banco privado da América Latina. Ana Lucia tornou-se acionista do banco quando tinha 8 anos, pois seus pais morreram em um acidente de avião em 1982.

Ela é uma das maiores acionistas individuais da Itaú SA, a holding do banco, e é vice-presidente do conselho de administração.

Seu avô fundou a Duratex, uma empresa brasileira de capital aberto que fabrica painéis de madeira e louças sanitárias da qual ela também é acionista.

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