STJ mantém pena de ex-diretor da Sadia por uso de informação privilegiada
RIO DE JANEIRO (Reuters) - O STJ (Superior Tribunal de Justiça) concluiu o julgamento de recurso de ação penal do caso de "insider trading" (uso de informação privilegiada) envolvendo a Sadia/Perdigão, atual BRF, e manteve condenação de ex-executivo da Sadia, informou a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) nesta quarta-feira (17).
O caso foi o primeiro de "insider trading" na esfera criminal julgado no Brasil. O ex-diretor de Relações com Investidores da Sadia Luiz Gonzaga Murat Jr. foi condenado em 2011 a penas de prisão e de multa no valor de aproximadamente R$ 350 mil.
Em 2013, a 5ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF-3) aumentou a pena de Murat Jr. e outro ex-executivo da Sadia por uso de informações privilegiadas sobre a oferta da companhia pela Perdigão que lhe conferiram lucro no mercado norte-americano.
Na ocasião, Murat Filho teve sua pena de prisão aumentada para dois anos, seis meses e dez dias, enquanto a do ex-membro do Conselho de Administração da empresa Romano Ancelmo Fontana Filho passou a ser de dois anos e um mês.
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