Mourão calcula que governo ainda precisa de 60 a 70 votos para aprovar Previdência
BRASÍLIA (Reuters) - O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou hoje que o governo terá de trabalhar para garantir entre 60 e 70 votos para aprovar a reforma da Previdência, a ser encaminhada na quarta-feira ao Congresso, e considerou que essa medida não deve disputar as atenções com o pacote anticrime proposto pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro.
"A gente sabe que a oposição tem 150 votos, em torno disso aí, então sobram 363 para serem garimpados. Acredito que temos 250 (votos) então 60, 70 votos terão que ser buscados", disse a jornalistas, ao chegar ao Palácio do Planalto após o almoço.
Para ser aprovada, uma emenda à Constituição precisa de pelo menos dos votos de 308 dos 513 deputados em dois turnos de votação, antes de seguir para o Senado.
O vice-presidente não soube dizer se também vai ser enviado ao Congresso na quarta o projeto de lei com alterações nas regras previdenciárias para os militares, juntamente com a proposta de emenda à Constituição sobre o assunto referente aos trabalhadores civis.
Mourão avaliou que a reforma da Previdência e o pacote anticrime podem ser discutidas no Congresso ao mesmo tempo.
"Uma coisa é projeto de lei, a outra não é e a Câmara tem os tempos dela e cada comissão vai trabalhar em cima disso, acho que não é problema (irem juntos)", disse.
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