Wall Street recua, documento de delator amplia cautela de investidores
Por Caroline Valetkevitch
NOVA YORK (Reuters) - índices de Wall Street derraparam nesta quinta-feira, à medida que a divulgação de um relatório de denúncias vinculado ao processo de impeachment do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manteve o nível de incerteza alto, embora comentários de um importante diplomata chinês tenham limitado as perdas.
O Dow Jones caiu 0,3%, para 26.891,12 pontos. O S&P 500 recuou 0,24%, para 2.977,62 pontos, enquanto o Nasdaq Composto teve baixa de 0,58%, a 8.030,66 pontos.
O S&P 500 operou em alta brevemente na parte final da sessão, após o assessor de Estado e ministro das Relações Exteriores da China declarar que o país está disposto a comprar mais produtos dos EUA. Em resposta a questões da Reuters, Wang Yi disse que o governo Trump mostrou boa vontade ao conceder isenções tarifárias a diversos produtos chineses.
No início do dia, um documento divulgado mostrou a alegação de um delator de que Trump não apenas abusou de seu cargo ao solicitar interferência estrangeira nas eleições norte-americanas de 2020, mas também que a Casa Branca tentou "esconder" evidências da conduta. O relatório é visto como fundamental para o inquérito de impeachment apoiado pelos democratas.
O esforço para o impeachment somou-se à volatilidade observada no mercado recentemente.
Para o mercado, "a possibilidade de isso se tornar algo mais depende de como os consumidores responderão. Sem isso, provavelmente é apenas volatilidade de curto prazo, nada mais", disse Willie Delwiche, estrategista de investimentos da Robert W. Baird.
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(Reportagem adicional de Ambar Warrick e Medha Singh, em Bangalore)
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