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Wall Street recua, documento de delator amplia cautela de investidores

26/09/2019 17h26

Por Caroline Valetkevitch

NOVA YORK (Reuters) - índices de Wall Street derraparam nesta quinta-feira, à medida que a divulgação de um relatório de denúncias vinculado ao processo de impeachment do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manteve o nível de incerteza alto, embora comentários de um importante diplomata chinês tenham limitado as perdas.

O Dow Jones caiu 0,3%, para 26.891,12 pontos. O S&P 500 recuou 0,24%, para 2.977,62 pontos, enquanto o Nasdaq Composto teve baixa de 0,58%, a 8.030,66 pontos.

O S&P 500 operou em alta brevemente na parte final da sessão, após o assessor de Estado e ministro das Relações Exteriores da China declarar que o país está disposto a comprar mais produtos dos EUA. Em resposta a questões da Reuters, Wang Yi disse que o governo Trump mostrou boa vontade ao conceder isenções tarifárias a diversos produtos chineses.

No início do dia, um documento divulgado mostrou a alegação de um delator de que Trump não apenas abusou de seu cargo ao solicitar interferência estrangeira nas eleições norte-americanas de 2020, mas também que a Casa Branca tentou "esconder" evidências da conduta. O relatório é visto como fundamental para o inquérito de impeachment apoiado pelos democratas.

O esforço para o impeachment somou-se à volatilidade observada no mercado recentemente.

Para o mercado, "a possibilidade de isso se tornar algo mais depende de como os consumidores responderão. Sem isso, provavelmente é apenas volatilidade de curto prazo, nada mais", disse Willie Delwiche, estrategista de investimentos da Robert W. Baird.

O Facebook esteve entre as principais influências negativas no S&P 500, recuando 1,5% depois de uma fonte familiarizada ao assunto dizer à Reuters que o Departamento de Justiça dos EUA abrirá uma investigação antitruste sobre a companhia.

(Reportagem adicional de Ambar Warrick e Medha Singh, em Bangalore)